As minas, em breve, vão dominar os eventos de tech (e isso é uma coisa boa)

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O TecMundo está na Campus Party. Muitas empresas por aqui oferecem oficinas e workshops, grupos e temas a mesma coisa: o evento é um maná para estudantes e pessoas que buscam conhecimento. Porém, há um ponto especial que está brilhando em 2018: grupos de mulheres pensados para mulheres no desenvolvimento da tecnologia.

A Women Dev Summit é um desses grupos. As minas aqui presentes oferecem gratuitamente diversas aulas de programação para mulheres — homens podem participar também. Conversamos com Cristina Luz, programadora há seis anos e uma das idealizadoras do Women Dev Summit, para entender um pouco mais sobre esse trabalho.

"Viemos fazer workshops para ensinar as pessoas a programar. Também estamos entregando um momento de inspiração e empoderamento feminino", comenta Cristina Luz. "Isso é feito por meio de palestras, discussões, painéis, mostrando para as mulheres que elas são capazes. E o mais engraçado, mesmo que o nosso palco seja voltado para mulheres, também há muitos homens querendo participar. Está lotando".

Precisamos mostrar para as mulheres, para elas terem mais curiosidade e mudar essa questão. Mudar isso que foi feito de errado lá atrás

Cristina acredita que isso é uma forma de combate contra a barreira da mulher na tecnologia. "Ela acaba tendo aquela ideia de ter uma modelo. Ela olha para a mulher e pensa: 'Eu também posso'. Isso acaba tirando a questão de gênero da programação e mostra que todo mundo pode programar. Nós vemos que, quando uma mulher está lá na frente encabeçando algo, outras mulheres se sentem mais confortáveis em compartilhar ideias, elas têm mais coragem de participar".

A programadora nota que o marketing da tecnologia, principalmente nos primórdios relembrando o nascimento dos Apple Macs, são masculinizados — dessa maneira, virando brinquedo de meninos. "A maioria das meninas aqui, aprendendo, podem confirmar: os computadores de casa ficam no quarto dos meninos", adiciona.

"Precisamos mostrar para as mulheres, para elas terem mais curiosidade e mudar essa questão. Mudar isso que foi feito de errado lá atrás. Como a gente não consegue voltar e mudar o passado, precisamos trabalhar com os jovens e profissionais de hoje para que tudo isso também faz parte do universo das mulheres. Precisamos despertar essa curiosidade".

Por falar em Campus Party, a IBM está no evento com uma série de desafios bem legais com chatbots, inteligência artificial, programação e muito mais. Confira neste link.

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