Samsung vai limitar recargas para evitar novas explosões do Galaxy Note 7

1 min de leitura
Imagem de: Samsung vai limitar recargas para evitar novas explosões do Galaxy Note 7

Enquanto a Samsung não consegue substituir todos os Galaxy Note 7 problemáticos já vendidos, a companhia encontrou uma solução de software para evitar que outras unidades do aparelho venham a explodir. Em uma decisão que deve se mostrar controversa, a companhia vai lançar uma atualização que limita recargas a somente 60% da capacidade máxima da bateria do smartphone.

“É uma medida para colocar a segurança do consumidores em primeiro lugar e nos desculpamos pelos inconvenientes que isso causa”, afirma um anúncio publicado pela fabricante no jornal sul-coreano Seoul Shunmun. A promessa é que a atualização seja disponibilizada no país oriental a partir do dia 20 de setembro.

Até o momento não está claro se a atualização vai ter caráter opcional ou se ela vai ser algo obrigatório a todos os donos do Galaxy Note 7. Segundo a Yonhap News, a fabricante já está em contato com operadoras em nível global para assegurar a distribuição em massa do novo software.

Novas baterias não vão ser produzidas pela Samsung

Entre os principais motivos para as explosões do Galaxy Note 7 relatadas até o momento está um defeito no processo de fabricação usado pela Samsung SDI, que fornece 70% das baterias para os aparelhos. Os 30% restantes são feitos pela Amperex Technology Limited (ATL), que fornece peças para o mercado chinês — que, até o momento, não relatou qualquer problema do tipo.

As baterias produzidas pela ATL não apresentaram nenhum problema até o momento

Embora a informação não tenha sido confirmada pela Samsung, tudo indica que as baterias das novas unidades do smartphone vão passar a ser responsabilidade quase exclusiva da ATL. Ao menos no momento atual, essa parece ser a solução encontrada pela fabricante para assegurar a produção estável do aparelho, cujo recall deve custar mais de US$ 1 bilhão.

A expectativa é que a situação deve permanecer a mesma “por um a dois trimestres comerciais” e que isso não deve gerar qualquer espécie de restrição de demanda. No momento, ainda não está claro se a Samsung SDI deve voltar a se envolver no processo em algum momento futuro ou se ele vai se manter nas mãos da ATL durante o resto do tempo de vida do Galaxy Note 7.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.