Fazer sexo com robôs pode se tornar realidade (e natural!) muito em breve

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Imagem: The Wall Street Journal

Todo mundo conhece aquela história de que a indústria pornográfica norteia ou pelo menos tem uma parte massiva na propagação de novas tecnologias – algo que, inclusive, promete se repetir com os óculos de realidade virtual. Agora, especialistas estão dizendo que o desejo sexual deve alavancar uma revolução bastante inusitada e que, até há pouco tempo, só fazia parte de filmes de ficção científica ou de outros gêneros mais picantes: o sexo com robôs.

Enquanto os mais safadinhos podem estar esperando uma notícia com essa por anos à fio – e imaginando todas as possibilidades desse tipo de aventura erótica –, as chances são de quem ninguém esperaria ver um androide como Gigolo Joe, de “A.I. – Inteligência Artificial”, em ação tão cedo. Segundo a doutora Helen Driscoll, uma das maiores autoridades no campo de estudos da psicologia do sexo, o avanço em diversas áreas – como robótica, interatividade e sensores de movimento – devem causar um impacto massivo na indústria do prazer.

Gigolo Joe pode parece humano, mas é um robô especializado em aventuras sexuais.

A pesquisadora da Universidade de Sunderland acredita que esses recursos podem mudar a forma como as pessoas interagem com os seres artificiais e até seus sentimentos por eles. Para ela, a chamada “robofilia” – sim a atração sexual por robôs – é algo que beira o bizarro no momento, mas pode se tornar algo mais aceitável e até preferível às relações convencionais conforme o mercado dos sexbots for evoluindo. “Se pensarmos nas normais sexuais de 100 anos atrás, fica óbvio que elas mudaram de forma rápida e radical”, explicou ao site Metro.

O argumento de Driscoll leva em consideração o fato de que, conforme a realidade virtual e os robôs se tornarem mais realistas e capazes de reproduzir com perfeição ou até aprimorar os cidadãos de carne e osso, alguns humanos possam escolher não transar com ninguém que seja menos do que perfeito – algo que é bem mais possível de ser atingido de forma virtual ou artificial. A doutora tem tanta confiança nesse futuro que supõe que a brincadeira não vai se limitar ao sexo: “as pessoas podem começar a se apaixonar por seus parceiros virtuais”.

Algumas pessoas já estão prontas de corpo e alma para esse futuro picante.

Achou pouco?

Se o assunto não fosse suficientemente complicado para os mais conservadores ou para pais que esperavam ter um netinho daqui a algumas décadas, um pesquisador da Universidade de Maastricht, nos Países Baixos, concluiu que esse caminho possivelmente não tem volta. “Amor e sexo com robôs é algo inevitável”, analisou o pesquisador de inteligência artificial, David Levy, ao falar com o LiveScience. Não acredita no que diz o profissional? Basta ver que a indústria está, pouco a pouco, se moldando para agradar esse público.

Ok, mesmo com os grandes progressos no campo da robótica, ainda deve demorar até termos um homem ou mulher artificiais e capazes de satisfazer suas contrapartes de carne e ossos, mas a tecnologia não está parada. Matt McMullen, CEO da RealDoll, por exemplo, revelou recentemente que a empresa que fabrica diversas linhas de bonecos sexuais ultrarrealistas está trabalhando em versões ainda mais naturais desses produtos. Além de piscar e abri a boca, esses modelos vão poder ter conversas simples com seus donos. E aí, se animou?

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