Ligado à bateria, robô militar ATLAS está mais forte e mais rápido [vídeo]

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US$ 2 milhões (pouco mais de R$ 5 milhões). É esse o valor do prêmio que a equipe de cientistas vencedora poderá levar se conquistar o primeiro lugar na DARPA Robotics Challenge, competição que será realizada entre os dias 05 e 06 de junho, na California (EUA). E um forte candidato à generosa premiação deu as caras novamente junto à mídia na última semana.

Sob o nome de ATLAS, o robô em sua “versão 2.0” conta com uma série de melhorias (saiba mais sobre o projeto aqui). Desenvolvido pelo laboratório da Boston Dynamics, o protótipo dispensa, por exemplo, o uso de cabos de segurança e energia. “Agora, teremos mais liberdade para operar o robô, pois podemos alimentá-lo com sua própria bateria, que fica presa às costas de ATLAS”, comenta Gill Pratt, gerente de programas do desafio.

A versão da máquina humanoide apresentada pelo vídeo acima é baseada no primeiro protótipo de ATLAS. Mas, ainda conforme observa Pratt, 75% do hardware é novo. “Do joelho para cima, toda a estrutura foi reformulada”, explica o gerente. Mais ágil e também mais forte, o robô teve também seus braços reposicionados; todas as ações executadas poderão ser visualizadas por uma câmera fixada na altura da cabeça da máquina (o que deverá evitar sua derrota por ambientes bagunçados).

Outro dos trunfos do projeto são novas bombas hidráulicas. Mais silencioso, o sistema providencia também mais rapidez de operação e dispensa o uso de protetores de ouvido, uma vez que pouco barulho é feito. “Essa bomba vai permitir que controlemos a quantidade de pressão usada pelo robô, o que resulta em economia de energia”, explica Joe Bondaryc, diretor do projeto.

Vale lembrar que a Google também está por trás do desenvolvimento de ATLAS. Podemos esperar para o mês de junho um verdadeiro espetáculo protagonizado por “atletas de metal”: durante o DARPA Robotics Challenge, diversas tarefas destinadas a humanos deverão ser cumpridas – um dos objetivos da competição é avaliar a performance dos robôs em ações que envolvem risco (como incêndios ou atividades subaquáticas, por exemplo).

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