Japoneses substituem manequins tradicionais por androides

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Durante anos, o cinema e a literatura de ficção científica tentaram nos alertar de que, no futuro, as máquinas estariam tão semelhantes aos seres humanos que seria praticamente impossível diferenciá-los. Eis que esse dia chegou.

Prova disso é que uma loja japonesa decidiu substituir os tradicionais manequins — que já são assustadores em situações comuns — por androides. Assim, quem passar em frente à vitrine da rede Takashimaya, irá encontrar uma modelo robótica extremamente idêntica a uma mulher humana exibindo algumas das peças disponíveis para venda.

A ideia dos comerciantes nipônicos é chamar a atenção do consumidor nessas semanas que antecedem o Dia dos Namorados, o qual é comemorado no próximo dia 14 de fevereiro em todo o mundo. Para isso, foi feita uma parceria com uma das maiores referências em robótica, o Dr. Hiroshi Ishiguro, que também coordena o Laboratório de Robótica Inteligente na Universidade de Osaka.

(Fonte da imagem: Japan Trends)

No entanto, não se trata apenas de um manequim que se mexe ocasionalmente. Para tornar a peça publicitária ainda mais atraente, o androide foi programado com um software que permite que ele interaja com o ambiente ao seu redor, incluindo os próprios seres humanos que param para ver o que está acontecendo. Ao todo, a modelo-robô é capaz de realizar mais de 60 expressões faciais.

Em entrevista ao site Japan Trends, o Dr. Ishiguro explica que o manequim robótico é uma tendência no mundo da publicidade e do marketing e que será o futuro de todas as vitrines. Para ele, as figuras estáticas estão fadadas a desaparecer, pois elas não são capazes de expressar nenhuma naturalidade na hora de exibir um produto.

Além disso, ele explica que a ideia é realmente fazer com que o consumidor não saiba se está diante de um androide ou de uma pessoa de verdade. No caso do exemplo exibido no vídeo, a programação foi feita de modo que ela parecesse estar esperando alguém — com direito a usar um smartphone para passar o tempo.

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