Mercedes reduz quantidade de robôs em fábrica para empregar mais humanos

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Imagem: parkplace

Você pode achar que a Mercedes está na contramão do mercado com esse movimento, mas a companhia está realmente tomando a decisão mais esperta do ponto de vista da economia de tempo e de dinheiro. Trocar robôs por pessoas na linha de produção de carros de luxo deve garantir mais agilidade e economizar alguns trocados para a marca em sua planta em Sindelfingen, na Alemanha.

Isso porque a Mercedes e outras empresas do segmento estão expandindo cada vez mais o seu portfólio de produtos e oferecendo mais opções de customização direto de fábrica para os clientes. Com isso, praticamente todos os carros que saem da linha de montagem têm uma aparência única, e robôs simplesmente não conseguem lidar com esse nível de detalhe e variedade.

A marca estava perdendo semanas apenas para reprogramar seus robôs quando a linha de montagem recebia alguma mudança — carro ou acessório novo —, e isso estava gerando muita perda de tempo e competitividade. Em uma entrevista para a Bloomberg, Markus Schaefer, chefe de produção da empresa alemã, explicou o processo.

“A variedade é demais para as máquinas. Robôs não conseguem lidar com o grau de individualização e as diversas variantes que temos hoje em dia. Nós estamos economizando e garantindo nosso futuro ao empregar mais pessoas.”

Um novo tipo de robôs

Contudo, a Mercedes não está desistindo dos robôs de uma vez por todas. Mesmo com os carros se tornando cada vez mais únicos, ainda há algumas tarefas pesadas e bastante genéricas que podem ser feitas por máquinas. Por isso, a companhia está investindo em robôs leves e pequenos que sejam seguros a ponto de poderem trabalhar lado a lado com humanos.

Com isso, enquanto o homem ou a mulher na linha de produção lida com a montagem das pequenas e sensíveis peças do interior dos veículos, o robô toma conta da suspensão e das rodas, por exemplo. Isso sem precisar de dois espaços separados.

Outras marcas de luxo alemãs também estão seguindo esse exemplo, como a BMW e a Audi, esta última que pertence à Volkswagen. Será que esse tipo de ação pode pelo menos atrasar o “apocalipse Skynet?”.

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