Elon Musk se desculpa com funcionário após treta 'ao vivo' no Twitter

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Nessa segunda-feira (7), o bilionário Elon Musk se envolveu em mais uma controvérsia, desta vez abrangendo sua mais recente aquisição empresarial, o Twitter. Tudo começou após um dos funcionários da rede social, chamado Haraldur Thorleifsson, uma pessoa com deficiência, perguntar ao CEO da Tesla e da SpaceX, através da própria plataforma, se estava demitido.

Ele estava sem acesso ao computador da companhia há nove dias e não conseguia contato com o departamento de RH para saber o que estava acontecendo e se ainda estava empregado.

Musk respondeu o questionamento de Thorleifsson, também por meio do Twitter, perguntando: "Que trabalho você tem feito?". Após uma série de comentários um tanto quanto irônicos do magnata, o ex-funcionário, que era diretor sênior de design de produto no Twitter, teve seu desligamento confirmado pelo passarinho azul.

Todavia, mesmo após o "embate" entre os dois e de o ex-funcionário ter explicado o que fazia na empresa, Musk seguiu tuitando sobre o caso, dizendo que Thorleifsson "não trabalhava de verdade, afirmou que tinha uma deficiência que o impedia de digitar, mas ainda assim tuitava bastante. Não posso dizer que tenho muito respeito por isso".

Pedido de desculpas

Após a repercussão negativa da situação, de acordo com a CNBC, Musk voltou atrás e pediu desculpas a Thorleifsson por meio de uma chamada de vídeo, que, segundo o empresário, tinha como objetivo "entender o que é verdade versus o que me foi dito". O magnata ainda declarou que, em situações como essa, o Twitter não funciona para comunicação e é melhor conversar diretamente.

Conforme informa a BBC, e também uma trhead feita por Thorleifsson, o funcionário do Twitter tem distrofia muscular, condição que, aos poucos, mina as forças e as funções musculares do profissional da cintura para cima. Thorleifsson, que vive na Islândia, teve sua empresa, uma agência de design criativo chamada Ueno, comprada pelo Twitter no início de 2021 (depois de fundar a empresa em Reykjavik em 2014). Como parte do processo, ele se tornou funcionário da rede social em tempo integral.

De acordo com a CNBC, após o papo entre os dois, Thorleifsson estaria considerando seguir no Twitter. O islandês, que chegou a ganhar prêmios de filantropia em seu país, teria vendido sua companhia para a rede social por US$ 100 milhões.

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