NVIDIA quer acabar com enjoo em ambicioso dispositivo de realidade virtual

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Os dispositivos de realidade virtual ainda não estão plenamente difundidos no mercado, mas pouco a pouco caminham para isso. Problemas como tontura e enjoo são alguns dos efeitos colaterais que ainda bloqueiam a prospecção dessa tecnologia, mas as empresas se esforçam para reverter isso, e a NVIDIA é uma delas. Ambiciosa como sempre, a gigante quer trazer ao mercado um aparelho de ponta, que oferece tecnologia 4D e almeja acabar com esses problemas. Entretanto, ele só deve chegar em 2018.

A iniciativa surge a partir de uma parceria com a Universidade de Stanford. A nova tecnologia, por enquanto, segue com o nome “NE-LF”, que são as iniciais para “Near Eye Light Field”. A ideia do dispositivo de realidade virtual, conforme mencionado, é ser uma solução para os problemas colaterais que acometem a experiência dos usuários. Para isso, o periférico quer trazer imagens em 4D (2D + 2D) que, aos dois olhos humanos, formam uma imagem em 3D.

Realidade virtual: aceitação lenta no mercado

Atualmente, todas as soluções disponíveis no mercado não são “soluções”, pois os dispositivos trazem consigo diversos problemas. “Isso ocorre por causa do conflito visual da convergência de imagens. As lentes precisam mudar o comportamento para conseguir nitidez na retina humana”, explicou David Luebke, diretor-sênior de pesquisas da NVIDIA.

A nova tecnologia busca acabar com esse “conflito visual” e trazer uma experiência mais flexível, voltada ao consumidor casual – sem deixar de lado o hardcore. Basicamente, o recurso traz duas camadas de LCDs separadas por cerca de 5 milímetros e envia, a cada olho, um campo de luz 4D de imagens para que cada um determine o foco entre os objetos de maneira natural. Isso, de acordo com a NVIDIA, eliminaria o enjoo. No atual estágio de desenvolvimento, o dispositivo tem resolução de 1280x800.

O Oculus Rift, praticamente maior pioneiro do mercado, já ganhou diversas versões diferentes e, até agora, está em testes pelos desenvolvedores. Após Mark Zuckerberg comprar a sua fabricante, o desenvolvimento se intensificou, mas segue cheio de ressalvas. A mesma coisa pode ser dita do PlayStation VR, a resposta da Sony a esse mercado. O aparelho deu ótimas impressões e apresentou estabilidade sem causar tantos efeitos colaterais, mas ainda há quem reclame.

Com o NE-LF, a ideia da NVIDIA é trazer uma solução “universal”, que não incida problemas em ninguém. Aguardemos o desenrolar dessa história.

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Fontes

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