NVIDIA tem o 7º maior supercomputador do mundo, com CPU AMD EPYC

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Recentemente, a NVIDIA anunciou seus super sistemas de computação baseados em nodes DGX A100. Agora, a companhia está usando dezenas desses nodes em uma supermáquina chamada Selene, que é nada mais, nada menos, que o sétimo supercomputador mais poderoso do mundo, o qual utiliza os processadores AMD EPYC, destinados a servidores.

Supercomputador Selene, com 27,58 petaflops

Parece meio confuso, mas a NVIDIA, arquirrival da AMD no segmento de chips gráficos, apostou na tecnologia de sua concorrente para criar um dos maiores supercomputadores do mundo, para uso próprio.

Cada node DGX A100 é formado por dois processadores AMD EPYC 7742 – cada um com 64 núcleos e 128 threads – e oito GPUS NVIDIA Ampere A100. O supercomputador Selene usa 140 nodes DGX A100, somando 280 processadores EPYC e 1.120 GPUs A100, totalizando 277.760 núcleos de processamento, o equivalente a 27,58 petaflops de poder computacional. Completando a configuração, ainda temos 560 mil GB de RAM e a tecnologia de interconexão Mellanox HDR Infiniband, da NVIDIA, que faz a conexão entre todo esse hardware.

Fonte: NVIDIA/ReproduçãoFonte: NVIDIA/ReproduçãoFonte:  Nvidia 

AMD retorna ao Top 10 dos supercomputadores

Após aproximadamente um ano, a AMD está retornando ao top 10, na lista dos maiores supercomputadores do mundo. Antes do Selene, outro supercomputador baseado em processadores AMD foi o Titan, equipado com CPUs Opteron 6274 e chips gráficos NVIDIA K20x.

O Titan chegou a ser o supercomputador mais poderoso do mundo em 2012 e, atualmente, está em 12º lugar no top 500, com 17,6 petaflops e consumo de 8,2 MegaWatts.

O Selene, número sete do ranking, tem 27,58 petaflops e consumo de 1,3 MegaWatts, o que significa que ele supera o Titan com 57% a mais de desempenho, por apenas 16% de seu consumo, sendo até 10 vezes mais eficiente.

Atualmente, dos 500 maiores supercomputadores do mundo, oito são baseados em processadores AMD EPYC Rome, o que o torna o 10º chip mais popular entre essas máquinas.

Em um futuro próximo, o Departamento de Energia dos EUA pretende quebrar a barreira dos exaflops com dois supercomputadores baseados em chips AMD EPYC: o Frontier, com 1,5 exaflops, e o El Capitan, com 2 exaflops. Eles serão lançados, respectivamente, em 2021 e 2023, e vão consumir entre 30 e 40 MW.

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