O Microsoft Research Lab está adaptando câmeras de vídeo a óculos de realidade virtual, para criar headsets de realidade aumentada muito mais baratos que os encontrados no mercado.
Através do Project Prism, em andamento desde 2016, os pesquisadores adicionam câmeras estereofônicas padrão a um sistema de realidade virtual, o que faz o investimento total subir em apenas USD 40 e ainda resolve alguns problemas do dispositivo original, proporcionando vantagens como: maior campo de visão (acima de 100 graus, tanto na horizontal quanto na vertical) e suporte a ambientes muito claros (ou sob a luz do sol).
Os primeiros protótipos usavam câmeras de visão de máquina disponíveis no mercado, os quais alcançavam apenas 1 MP de resolução e 60 ou 90 Hz. As melhorias de software feitas pela equipe deram bons e empolgantes resultados, o que a fez prosseguir com o projeto. Em pouco tempo, o conjunto já apresentava câmeras mais compactas e uma resolução quatro vezes maior, a 90 Hz.
Mais adiante, os pesquisadores desenvolveram drivers personalizados para os dispositivos, promovendo um aumento significativo na velocidade de transferência das imagens entre o headset e o computador ao qual ele se liga. Dessa forma, foi possível subir ainda mais a resolução da imagem, melhorando a visão do mundo real. Por outro lado, os módulos de câmeras continuaram a diminuir, tornando o headset mais leve, confortável e móvel.
A Microsoft informou que existem aproximadamente 40 desses headsets sendo utilizados por suas equipes de pesquisas e que o Project Prism continua trabalhando para a sua evolução.
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