Huawei anuncia o Kirin 980, o primeiro chip mobile de 7 nm do mundo

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A Huawei anunciou hoje (31) a chegada de seu novo processador mobile de topo, o Kirin 980. O modelo chega repleto de expectativas e é o primeiro processador do mundo com litografia de 7 nm. Ele também é o primeiro do mundo a usar os novos núcleos Cortex-A76 e a nova GPU Mali-G76, ambas desenvolvidas pela ARM.

Ele conta ainda com RAM LPDDR4X de 2,133 MHz e é, também, o primeiro a trazer consigo o modem Cat.21. Isso significa que aparelhos com o Kirin 980 terão velocidade de transferência de dados de até 1,4 Gbps para download e 200 Mbps para upload usando uma rede celular.

Um elemento cada vez mais central na experiência mobile, o avanço da fotografia não ficou de fora do Kirin 980: a Huawei garante que a nova dupla de processadores de sinal de imagem (ISP) está 48% mais veloz do que na geração anterior, além de melhorar a eficiência energética em 23% quando usado para capturar vídeos.

Ainda em termos de desempenho, a fabricante crava que seu novo processador está até 20% mais veloz e consome 40% menos energia do que o antecessor, um salto gigantesco que é resultado de três anos de desenvolvimento.

Kirin 980Kirin 980 combina as novas CPU Cortex-A76 e a GPU Mali-G76, ambas da ARM.

Obviamente que os avanços demonstrados pela Huawei não se comparam apenas com o Kirin 970. Segundo a companhia, seu novo processador se sai bem inclusive quando bate de frente com o Snapdragon 845, o seu grande rival.

De acordo com a apresentação feita no palco da IFA 2018, o Kirin 980 tem uma latência 22% menor do que o processador da Qualcomm, além de aproveitar melhor a largura de banda em 20%. O desempenho para jogos também é superior: neste tipo de aplicação, o processador da Huawei promete consumir 32% menos energia e oferecer uma taxa de quadros até 22% maior.

Será que tudo isso será o suficiente para fazer do Kirin 980 um fator ainda mais decisivo para a Huawei se consolidar como a segunda maior fabricante de smartphones do mundo e ampliar também o seu papel no mercado de semicondutores?

Fontes

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