Intel Coffee Lake e placas-mãe antigas: combinação possível (mas difícil)

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Já se sabe desde agosto de 2017 que os novos processadores da Intel, os Coffee Lake, não funcionariam com placas-mãe mais antigas, como as da série 200 – modelos Z270 e Z170 –, mas sim com a nova geração de chipset da Intel, o modelo Z370. Mas eis que surge a notícia de que alguém (ou algumas pessoas) conseguiu fazer com que esses novos processadores trabalhassem perfeitamente com essas placas-mãe “obsoletas”.

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A ideia é que os processadores da oitava geração da Intel são compatíveis com os conectores de uma placa-mãe antiga modelo LGA 1151 – ou seja, as placas-mãe Z270 e Z170. Contudo, oficialmente, não deveriam funcionar, em virtude de algumas pequenas diferenças na fonte de força – devido a uma repaginação de alguns pinos que suportam a demanda de energia dessas CPUs novas de seis núcleos que chegam com o Coffee Lake.

Mesmo com toda essa complicação de compatibilidade, tem-se tentado fazer com que esses processadores funcionem com placas-mãe antigas e parece que todo esse esforço gerou frutos.

Foi postado no site Overclock.net, de forma detalhada, todo o esforço realizado, de modo coletivo, e fica claro que não se trata de um processo fácil; é preciso muita magia técnica para ajustar o microcódigo do processador e drivers de GPU integrados até localizar blocos integrados pelo mecanismo de gerenciamento da Intel. Foi obtido sucesso com um Core I3-8300 em várias placas-mãe antigas conectadas a chipsets Intel Z270 e Z170.

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Mas um problema foi identificado: mais núcleos, mais problemas...

Um dos fatores que contribuem para esse esforço é gerenciado para inicializar uma CPU de seis núcleos do Coffee Lake com o Core i5, mas esse ainda é um processo mais difícil. Afinal, conseguir um PC para inicializar é uma coisa, mas fazer com que ele funcione decentemente com um processador Core i5 (ou Core i7) é outra. Há muitos problemas para obter um processador de seis núcleos para executar com os requisitos de energia necessários e, provavelmente, existe um perigo real de danificar a CPU.

Mesmo com o processo que foi um sucesso, com o Core i3, o esforço exigido para o funcionamento deve ser abordado com cautela e, em geral, não é recomendado. Além disso, não deve ser realizado por quem não é totalmente confiante e experiente em tecnologia quando se trata de PCs e componentes.

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De qualquer forma, é muito interessante ver que os processadores do nível do Coffee Lake parecem realmente funcionar com essas placas-mãe antigas da Intel, apesar de que, conforme anunciado, não deveriam.

E você, o que acha do fato de esses novos processadores não funcionarem com placas-mãe antigas? Seria só um meio de forçar o consumidor a trocar os componentes necessários e ter um gasto com isso?

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