Aquecedor russo usa GPUs para minerar criptomoedas e esquentar sua casa

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Imagem: Comino

Uma startup russa chamada Comino quer trazer uma solução interessante para que o povo de seu país consiga, ao mesmo tempo, lidar com as temperaturas extremamente baixas da região e minerar algumas criptomoedas. A ideia é simples: juntar oito GPUs AUS P106-100 6G em uma caixa de metal com um poderoso sistema de resfriamento líquido para garantir que a máquina possa operar continuamente, ao mesmo tempo em que aquece sua casa.

O aparelho vem disponível em suas versões diferentes. O Comino N1 vem otimizado para minerar a moeda Ethereum, enquanto o Comino N4 é feito para minerar Zcash. Segundo os fundadores da startup, essa máquina é capaz de gerar lucros em torno de US$ 300 por mês baseado nas atuais taxas de câmbio da criptomoeda, embora os resultados possam variar de acordo com os custos de eletricidade locais.

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A ideia, vale notar, não é tão inovadora quanto você deve estar imaginando. Uma startup holandesa chamada Nerdalize, por exemplo, oferece aos seus clientes a chance de instalar servidores em suas casas a serem utilizados pela própria empresa; em troca, todo o aquecimento gerado serve para esquentar o ambiente da moradia do cliente.

Quanto ao calor gerado? Bem, a ideia é que um desses “criptoaquecedores” possam deixar um cômodo de 25 a 30 metros quadrados confortavelmente aquecido. Para tornar tudo ainda melhor, eles garantem que o dispositivo é extremamente silencioso, além de ter uma vida útil mais longa, graças ao seu sistema de resfriamento.

O único problema, para aqueles interessados na ideia, é que o custo de um desses aparelhos é de “apenas” US$ 5.000 (R$ 15,8 mil). Construir uma máquina de mineração de criptomoedas com as mesmas especificações, para os curiosos, custaria a metade desse valor. Se a parte do aquecedor é suficiente para compensar os mais de 5 mil reais de diferença no custo do aparelho? Bem, teremos que esperar para ver o que o público acha da proposta.

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Fontes

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