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AMD revela mais detalhes da Steamroller, terceira geração da arquitetura Bulldozer

Novos dispositivos devem apresentar um aumento de desempenho considerável, sem que isso signifique um incremento na eletricidade que eles consomem.

Avatar do(a) autor(a): Felipe Gugelmin Valente

schedule29/08/2012, às 07:54

(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)

Na última terça-feira (28), durante a conferência anual Hot Chips, o CTO da AMD, Mark Papermaster, revelou novos detalhes sobre os processadores Steamroller fabricados pela companhia. A tecnologia marca a terceira geração de arquitetura Bulldozer, que ainda deve ganhar pelo menos uma atualização subsequente antes de ser trocada pela empresa.

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A novidade resolve alguns dos problemas dos produtos lançados anteriormente pela fabricante ao oferecer um hardware de decodificação dedicado a cada um dos núcleos das novas CPUs. No entanto, aspectos como o cache L2 e unidades de pontos flutuantes (FPUs) ainda são compartilhados por cada par de núcleos dos processadores desenvolvidos pela organização.

Consumo de energia

Para compensar o aumento no consumo de energia exigido pelo hardware de decodificação, a AMD reduziu a quantidade de transistores necessários para acessar as FPUs. Além disso, também houve mudanças no cache L2, cuja capacidade agora pode variar conforme a carga de trabalho de uma unidade de processamento.

(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)

Além disso, a mudança do processo de fabricação de 32 nanômetros para um de 28 nanômetros também deve ajudar a reduzir o consumo de eletricidade dos novos produtos. Porém, o salto de rendimento não deve ser tão grande quanto aquele visto quando a companhia abandonou o processo de 45 nanômetros em troca daquele de 32 nanômetros.

Tentativa de recuperar espaço

Com os processadores Steamroller, a AMD espera se recuperar do impacto negativo deixado pelas gerações anteriores da arquitetura Bulldozer. Quando chegou ao mercado, a tecnologia decepcionou por oferecer um desempenho menor do que os concorrentes ao mesmo tempo em que consumia uma quantidade maior de recursos.

(Fonte da imagem: Reprodução/AnandTech)

A primeira revisão do produto, conhecida como Piledriver, ajudou a companhia a recuperar certo espaço ao diminuir sensivelmente a quantidade de eletricidade que necessitava para operar. Porém, os dispositivos da empresa não se mostraram capazes de competir no mesmo patamar daqueles equipados com a arquitetura Sandy Bridge da Intel.

Com a proximidade do lançamento dos chips Haswell, é difícil imaginar que a AMD consiga se igualar à sua principal concorrente, ao menos em um futuro próximo. Porém, a chegada da tecnologia Steamroller deve ajudar o mercado de processadores a se manter competitivo, especialmente no que diz respeito a produtos voltados para consumidores menos exigentes.

Fontes: AnandTech, Ars Technica