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Mais rápidos: IBM estuda produzir chips feitos com nanotubos de carbono

Caso eles consigam ser produzidos em larga escala, mercado pode ver processadores que são de seis a dez vezes mais rápidos que os modelos feitos de silício

Avatar do(a) autor(a): Douglas Petronilho Vieira

schedule18/11/2016, às 12:29

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Muitos dos processadores encontrados no mercado atualmente são feitos de silício. Porém, estudos feitos por pesquisadores da IBM revelaram que, futuramente, teremos a chance de encontrar chips de nanotubos de carbono, que prometem ser bem mais rápidos se comparados aos modelos atuais.

Segundo informações divulgadas, é possível que tais processadores se mostrem de seis a dez vezes mais rápidos que os modelos feitos de silício, além de exigir menos energia elétrica para funcionar. Outro detalhe importante é que tal experiência pode levar a descoberta de novos tipos de tecnologia, como computadores que podem ser dobrados, microchips injetáveis e até mesmo máquinas que seriam capazes de descobrir células cancerígenas em um corpo.

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undefinedIdeia de uma ligação de nanotubo de carbono criada pelos pesquisadores da IBM

E por que isso ainda não saiu do papel?

Por muito tempo, os pesquisadores acabaram se deparando com um problema bastante peculiar: o tamanho dessas estruturas. Como materiais do gênero são realmente pequenos, trabalhar com eles se torna uma tarefa um tanto quanto complicada e algo que acabou se comprovando extremamente difícil.

George Tulevsky, um dos cientistas responsáveis pela pesquisa, mencionou que a ideia utilizada pela equipe foi a de construir uma estátua com uma pilha de blocos, criando conexões específicas usando química para ligar cada um deles manualmente – em um processo que lembra a criação de um cristal.

Estamos tentando resolver esse problema pegando [uma ideia] da natureza

“Estamos tentando resolver esse problema pegando [uma ideia] da natureza, porque ela constrói tudo dessa forma. Acreditamos que essa seja uma das partes que ficaram esquecidas”, comentou Tulevsky.

Antes de se animar, é bom saber que o time da IBM ainda está longe de fazer desse projeto algo que vai estar disponível para o público em um futuro próximo. Sendo assim, resta-nos torcer para que eles encontrem uma forma de fazer com que tal tecnologia se torne comercialmente viável e, sobretudo, algo que justifique a sua produção em larga escala.