Maior site de acompanhantes masculinos é fechado e responsáveis são presos

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Equipe TecMundo

Nesta terça-feira (25), a polícia de Nova York invadiu a sede do site Rentboy.com sob a acusação de lavagem de dinheiro e prostituição ilegal. O CEO, Jeffrey Hurant, e seis funcionários foram acusados em uma queixa criminal por violar o Travel Act promovendo a prostituição. A condenação pode chegar a até cinco anos de prisão e uma multa de US$ 250 mil.

Os responsáveis pelo site dizem que o serviço está dentro da legalidade, uma vez que abre espaço para que os acompanhantes de luxo postem anúncios sobre os seus serviços.

"O Rentboy.com tentou manter uma aparência de legalidade, mas na realidade é um bordel na internet que fez milhares de dólares com a promoção da prostituição ilegal", afirmou o promotor federal do Brooklyn, Kelly Currie, encarregado do caso.

Com 500 mil visitantes únicos por dia, a previsão é que o site tenha acumulado mais de 10 milhões de dólares entre 2010 e 2015.

O agente do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas, Gleen Sorge, que participou da investigação, afirmou que o site violou a lei ao "facilitar e promover a prostituição através das fronteiras estaduais e internacionais".

Além das prisões, as autoridades bloquearam o acesso ao site e autorizaram a apreensão de mais de US$ 1,4 milhão de seis contas bancárias vinculadas com as atividades ilegais do "Rentboy.com".

Sobre o site

Descrito como “o maior destino do mundo para conhecer o acompanhante masculino perfeito ou massagista”, o RentBoy.com afirma em seu site que operava desde 1996 e tinha uma base de dados com mais 10.500 homens, em 2.100 cidades ao redor do mundo.

Os visitantes do site podem encontrar anúncios sobre diversos fetiches sexuais, desde dominação até exibicionismo. De acordo com as autoridades, o site continha “fotos com nudez explicita e descrições com as medidas exatas”.

Para poder anunciar, os homens tinham que pagar uma parcela mínima de US$ 59,95 por mês. Assim que a taxa era quitada, eles poderiam selecionar os atos sexuais que estavam dispostos a realizar e, assim, divulgar o preço de seus serviços.

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