Guia: video games de nova geração

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Quem vivenciou as gerações de vídeo games anteriores à era 32-bits deve se recordar de como era fácil instalá-los e sair rindo com os jogos. Só era necessário ligar o cabo de alimentação (que muitas vezes já vinha soldado ao aparelho) na tomada e um cabo coaxial direto na entrada de antena da televisão. O maior dos problemas de imagem se resolvia através de uma rápida sintonização do canal da televisão.

Na era do PlayStation começamos a ver os vídeo games querendo dar os primeiros passos em novas direções, com o aparelho servindo também para rodar CDs de música. Uma geração depois, os Xbox e os PlayStation 2 rodavam também DVDs de filmes e ofereciam suporte à internet, por meio de acessórios que já davam os primeiros nós na cabeça dos novatos no assunto.

Hoje, o consumidor que parte em busca de um vídeo game de nova geração (seja ele PlayStation 3, Xbox 360 ou Nintendo Wii), deve também se preparar para muitos problemas e etapas pela frente. São requeridos cabos especiais, televisões de capacidade mais alta e uma série de outros acessórios para que o máximo de diversão e qualidade possa ser extraído de cada um deles.

Todos os consoles da nova geração!

Vídeo componente, HDMI, HDTV, Home Theater.... São tantos termos que praticamente ninguém escapa da confusão. Se você pretende comprar um dos novos consoles que estão no mercado e tem dúvidas a respeito do que mais é preciso, fique atento, pois abaixo mostraremos todos os detalhes, seguidos de sugestões de televisões, cabos e acessórios. Fique ligado!

LCD, Plasma ou LED?!?

Escolhendo a televisão correta para o seu vídeogame e para o seu bolso

Finalmente as CRTs (as televisões antigas com os grandes tubos de imagem na parte de trás) estão saindo do mercado, fazendo com que cada vez mais televisões de alta definição ocupem as prateleiras, com preços consequentemente menores. O problema é que são tantos modelos e tecnologias que o comprador pode ficar confuso.

A primeira coisa a ser levada em conta na compra de uma televisão de alta definição é o tipo de tela. Atualmente, as tecnologias mais comuns são Plasma e LCD, com as televisões LED (leia nosso artigo sobre o tema) aparecendo com força em anúncios. Todas elas são mais do que capazes de exibirem seus jogos, mas cada uma possui suas próprias vantagens e desvantagens. Confira!

Plasma

Em primeiro lugar, temos as telas do tipo Plasma. A sua primeira reação ao ler este nome pode ser de rejeição, já que muito se falou a respeito da “queima” e de “problemas” que existiram com os primeiros modelos. O que ocorria era a queima do fósforo (responsável pela construção da imagem) em alguns pontos da tela quando um pixel ficava estático por muito tempo. Entretanto, os novos modelos que estão no mercado já possuem muitas tecnologias de prevenção deste problema.

Entre as vantagens das telas de tipo Plasma estão taxas de contraste muito mais elevadas do que as encontradas nas telas LCD, o que se traduz em uma qualidade de imagem bem superior (pense em cores mais vivas e áreas escuras mais próximas de um preto real). Quem pretende assistir aos conteúdos SD (definição padrão) também não se deparará com uma distorção tão grande quanto a causada pela tecnologia alternativa.

Pioneer Kuro

Pioneer Kuro, uma das melhores em imagem

E já que o assunto é “vídeo games”, saiba que as telas de Plasma possuem os menores tempos de resposta do mercado (nós explicaremos este termo mais abaixo) quando rodam em resoluções nativas.
Mas nem tudo é perfeito:

•    O peso é maior devido à utilização de vidro para a contenção dos gases nobres.
•    Não existem muitos modelos comerciais na faixa de 32 polegadas (ou menores).
•    Reparos na tela são mais caros do que em outras televisões.
•    A resolução para alguns modelos não possui 1280 linhas verticais.
•    As telas tendem a consumir mais energia.

Além disso, o usuário que tentar rodar jogos fora da resolução nativa do aparelho (caso do Wii) se deparará também com um ligeiro atraso entre os seus movimentos e a imagem que é mostrada. Isso ocorre porque o conversor interno não consegue ser rápido o suficiente para processar o aumento da resolução na saída. Vale mencionar que alguns modelos compensam o problema com um modo dedicado exclusivamente para jogos.

LCD

A segunda mostrada neste artigo, e também a mais popular delas, é a tecnologia LCD (display de cristal líquido), que já ocupa desde os pequenos portáteis que estão no mercado — como celulares e MP3 players — até televisões de mais de 50 polegadas e está em constante evolução.

Entre as suas principais vantagens para os consumidores estão: durabilidade, preços e pesos baixos, economia de espaço (telas são muito finas), menor cansaço visual, consumo de energia reduzido e ausência de emissão de radiação nociva (para alguns modelos).

Agora, se você pensa em assistir ao seu canal aberto em qualidade padrão, prepare-se para uma enxurrada de artefatos e distorções na tela, uma vez que a tecnologia não responde bem nestes casos. Outros problemas dos LCDs incluem efeitos de arrasto (novamente, quando a televisão não possui o tempo de resposta adequado, fato que será explicado abaixo), inconsistência das cores de acordo com o ângulo vertical da tela e também o efeito de persistência.

Para quem não sabe, o efeito de persistência é similar ao problema de “burn-in” das telas de Plasma, fazendo com que um pixel fique preso em seu estado quando exposto a ele por muito tempo. A diferença consiste no fato da persistência ser geralmente de caráter temporário, retornando ao estado normal algum tempo depois.

LED TVs

A novata no campo de batalha é também a que mais chama a atenção dos consumidores: a LED TV. Na realidade, ela é uma tela de LCD, tendo como diferencial o sistema de iluminação (backlight), composto por LEDs. Em termos tão simples a mudança pode parecer boba, mas acredite, o resultado é fenomenal.

LED TVs, o futuro?

Este método de iluminação permite um espectro de cores bem maior, com níveis de preto e de brilho muito mais elevados dos que os encontrados nas televisões concorrentes (chegando a 3.000.000:1 contra cerca de 50.000:1). A tela também se torna mais fina, com modelos beirando a marca de uma polegada de espessura. E por fim, elas chegam a consumir até 40% menos energia do que as demais.

Até aqui, a descrição é a de uma televisão dos sonhos, mas saiba que a alegria acaba logo para quem não tem dinheiro: as versões de 42 polegadas muitas vezes ultrapassam a marca dos seis mil reais!

De olho nas especificações

Confira como saber se o resto está de acordo com suas necessidades

Resolução de tela – HDTV e Full HD

Agora que você já conhece as vantagens e desvantagens de cada uma das tecnologias, é hora de entender um pouco mais sobre os termos HDTV, Full HD e sobre as diferentes resoluções de tela. Assim como um monitor de computador, as telas digitais são compostas de diversos pixels (pontos luminosos) que juntos formam a imagem. Quanto mais deles ocuparem a tela, mais detalhes você terá em um dado espaço. É justamente aí que entram os termos HDTV Ready, HDTV e Full HD.

Alta definição? Sim, obrigado!

HDTV Ready é mais uma sigla comercial que implica no fato do equipamento estar apto a receber sinal de alta definição e processá-lo adequadamente. Já HDTV denota que a televisão é capaz de exibir um mínimo de 1024x720 pixels, resolução chamada de 720p (embora o formato mais comum seja 1280x1024), levando em conta as linhas verticais.

Full HD, por sua vez, é o termo designado às televisões capazes de mostrar imagens com 1080 linhas progressivas de resolução, (1080p, ou 1920x1080 pixels de resolução). Multiplique os valores da resolução de 720p e depois os valores para 1080p: você perceberá que o número de pixels para o último é assustadoramente maior. Para ter uma noção melhor do que cada uma delas representa, confira a imagem abaixo:

Imagem retirada da Wikipedia

Imagem retirada da Wikipedia

Mas a pergunta que não quer calar é: os 1080p valem o investimento e o salto no preço? A resposta, é claro, depende do que você quer da televisão, da finalidade para a qual ela será utilizada e também do seu tamanho.

Levando em conta em primeiro lugar o console da Microsoft, você tem praticamente todos os jogos projetados para 720p, mas a grande vantagem dele é um chip interno, capaz de redimensionar a imagem para qualquer formato de saída. Isso significa que sua televisão poderia operar o tempo todo a 1080p. Aqueles que tiverem contas online também podem apreciar vídeos de alta definição através dos novos serviços da rede Live.

O PlayStation 3 também oferece muito conteúdo em 1080p, com jogos como WipEout HD Fury, Gran Turismo 5 Prologue, Ridge Racer 7, Super Stardust HD e Blast Factor rodando nativamente na resolução. Na loja também existem muitos vídeos para download, todos de alta qualidade.

WipEout HD

E mais um detalhe: o aparelho é capaz de ler e reproduzir filmes em Blu-ray, portanto a tela de 1080p será muito bem aproveitada por ele!

Infelizmente, o Nintendo Wii é projetado para resoluções sub-HD, isto é, abaixo de 1280x720 linhas. Isso significa que não haverá nenhum ganho de qualidade nem com o aumento da capacidade da imagem (1080p) e nem com o tamanho da tela. Prefira uma tela de tamanho médio, com boas taxas de atualização e níveis de contraste. E se escolher Plasma, certifique-se de que ela possui um modo para jogos, para contornar o problema do atraso na imagem.

Tempo de resposta

Uma característica muito importante dos jogos é a constante movimentação da câmera e dos objetos que compõem o cenário, algumas vezes quase imperceptíveis para os nossos olhos. Desta forma, é absolutamente necessário que a tela consiga acompanhar e mostrar todas estas etapas de transição, justamente para que você tenha todos os detalhes da ação. E é aí que entra um dado vital na escolha da sua televisão: o tempo de resposta, principalmente para as telas LCD.

Geralmente medido em milissegundos (ms), ele determina o quão rápido um pixel pode alterar o seu estado em termos de cor ou de brilho. O pior de tudo é que com um televisor de baixa resposta você não estará sendo afetado somente pela perda de detalhes. Há também outro problema, comumente chamado de ghosting (ou arrasto), que causa a impressão de que o conteúdo da tela está deixando um “borrão” para trás ao se mover.

Para jogos, o recomendado é de um máximo de 16 ms, com o ideal ficando na faixa de 4 ms a 8 ms.

Níveis de contraste e níveis de brilho

Agora que você já está livre dos problemas na imagem, o passo final é definir qual das televisões à sua disposição oferece as melhores taxas de contraste e de brilho. As taxas de contraste indicam os níveis totais de passagem entre o preto e o branco para um pixel da televisão.

Quanto mais alto o valor, mais nítida será a imagem, com cores mais próximas das reais (a exemplo do próprio preto, que se aproximaria mais da ausência total de luz, ao contrário dos tons acinzentados mostrados por algumas telas mais antigas). Entretanto, aqui surge a controvérsia dos métodos de medição, entre estático e dinâmico. A situação é similar à da medição entre Watts RMS e PMPO, mas a padronização cedeu à especificação dinâmica.

Simulação entre pouco contraste e alto contraste

Sendo assim, para jogos, busque televisões com taxas acima da faixa de 20.000:1.

Já a taxa de brilho, medida em candelas, é responsável por medir a quantia de luz que a tela pode emitir. A maior parte das telas que está no mercado já é mais do que capaz de suprir a necessidade de uma boa imagem, com algumas delas vindo reguladas até com brilho em excesso. Logo, esta é uma característica para a qual você deve ficar de olho, mas não esquentar demais a cabeça.

Distância correta

Vendo com todos os detalhes, sem cansar os olhos

E para encerrarmos os detalhes que devem ser levados em consideração na hora de comprar a televisão para seus games, vamos às tabelas de distâncias mínimas que devem ser adotadas de acordo com cada resolução e tamanhos de tela:

A 720p de resolução

Tabela 1

A 1080p de resolução

Tabela 2

Para aqueles que querem comprar o Wii, a Nintendo recomenda no manual de instruções uma distância máxima de cinco metros entre o sensor e o jogador, justamente para que os movimentos possam ser recebidos e interpretados adequadamente.

Sugestões de Televisões

Abaixo você confere alguns dos modelos mais vendidos do mercado, seguidos das especificações, fabricante, tamanho, tecnologia e tamanho da tela (medido sempre em polegadas):

TV LCD

TV PLASMA

TV LED

Cabos de imagem e de áudio

De nada adianta uma televisão adequada sem a conexão correta e capaz

Se você costumava ligar o vídeo game na televisão por meio dos cabos tipo áudio/vídeo (RCA composto) ou coaxial, prepare-se, pois existe uma série de novos padrões que proporcionarão a você uma qualidade de imagem muito superior. Para esta seção, separamos os cabos primeiramente de acordo com tipo (seguidos de uma breve explicação) e depois os organizamos dentro da seção de cada um dos consoles, uma vez que cada um deles oferece suporte para tipos diferentes.

Cabo de vídeo composto (AV)

Este é um dos cabos mais utilizados na ligação entre um dispositivo qualquer e a televisão, sendo o fio com ponta amarela o responsável pela informação de imagem e os outros dois (branco e vermelho) pelo envio do sinal de áudio.

O seu custo é baixo, mas a capacidade também! Ele não suporta a transmissão de informações em resoluções acima de 480i. Isso significa que com ele você não aproveitará ao máximo nenhum de seus consoles.

Composto

Cabo de vídeo componente

O formato externo do cabo de vídeo componente é praticamente igual ao do vídeo composto. A diferença para os olhos reside nas cores das pontas e no número delas. Mas para que tantos cabos? Simples: se o cabo de vídeo composto misturava os sinais e causava a perda de qualidade de imagem, o cabo de vídeo componente os deixa separados em dois ou mais canais, minimizando a interferência e mantendo a informação mais pura.

Vídeo componente

O resultado desta aplicação é a presença de três pontas separadas (verde, azul e vermelha) dedicadas especialmente à transmissão do sinal de imagem. Isso possibilita a obtenção de resoluções de até 1080 linhas progressivas, ideais para conteúdos de alta definição e resoluções padrão (480p).
Como os três fios são ocupados com imagem, passa a ser necessário mais dois para as informações de áudio. Neste caso, são mantidas as cores vermelha e branca.

Cabo HDMI

Os dois cabos anteriores transmitem sinais analógicos. Embora o componente faça um bom trabalho, ainda há uma ligeira perda na qualidade e também a necessidade de reconversão para o formato digital. Temos então o HDMI (High-Definition Multimedia Interface), um novo cabo capaz de receber e enviar o sinal em estado digital e sem qualquer compressão, com o máximo de qualidade possível.

hdmi

Agora que você já conhece cada um deles, vamos aos consoles e aos cabos que cada um deles traz direto de fábrica ou que suporta.

Tabela de cabos

PlayStation 3

O console é projetado para conteúdos Full HD, tem saída HDMI, mas comete o pecado de vir empacotado com um mero cabo composto. Isso significa que você terá que comprar outro cabo se quiser ver a imagem “real” e em resoluções acima de 480i. Dê preferência ao HDMI, que pode ser configurado inclusive com relação ao nível de branco e ao espectro de cores.

Wii

O vídeo game da Nintendo é outro dos concorrentes que vem de fábrica com cabos de vídeo composto, o que limita um pouco o aproveitamento de suas qualidades. Para ligá-lo em uma HDTV, coloque um cabo específico de vídeo componente na sua lista de compras.

Como não há necessidade para alta definição, o console não oferece saída de vídeo HDMI.

Xbox 360

Ele é vendido atualmente em três pacotes separados. O Arcade (mais básico) acompanha somente cabos de vídeo composto. O Pro já inclui cabos híbridos, com função selecionável entre componente e composto. Por fim, a versão Elite — a mais cara e completa de todas — acompanha um cabo HDMI 1.2.

É importante mencionarmos que todas as versões atuais do console incluem saídas HDMI, entretanto, alguns dos modelos anteriores ao ano de 2008 possuíam apenas saídas de vídeo componente/composto.

Som de ponta

Configurações e conexões entre Home Theater e vídeo game

Se você quer ter a melhor imagem possível, a probabilidade do seu desejo se estender para o áudio é grande, portanto nada melhor que um conjunto de caixas 5.1 ou ainda que um Home-Theater. A primeira coisa a ser levada em consideração para a compra do equipamento é se ele tem capacidade para receber o áudio de fontes externas (o chamado modo receiver), de modo que você possa conectar o cabo do console na entrada do aparelho.

PlayStation 3

No PlayStation 3, como a saída de áudio e de vídeo são configuráveis, você pode optar por muitos esquemas de conexão. O primeiro deles é pelo cabo composto, que já está incluso na caixa. O segundo é ligar os cabos remanescentes do vídeo componente, por exemplo, separadamente no aparelho.

E para aqueles que desejam ligar por HDMI, é uma boa ideia pesquisar um modelo que possua tanto entrada quanto saída, para que o sinal possa ser recebido pelo Home-Theater e repassado para a televisão com a máxima fidelidade. Há ainda mais um detalhe do console: ele possui uma saída ótica digital independente, capaz de carregar o som com máxima qualidade. Ligar o HDMI na televisão e o cabo especial no Home é uma das melhores opções, mantendo o padrão 5.1 ou 7.1.

Exemplos

Exemplos de dispositivos da LG

Xbox 360

Com este console as suas opções são praticamente as mesmas citadas para o PlayStation 3, exceto pela configuração independente entre áudio e vídeo e pela ausência da saída ótica digital. As melhores opções são estender os conectores do cabo componente ou optar por um set que tenha tanto entrada quanto saída HDMI (desde que o seu Xbox tenha a porta).

Wii

Ao contrário dos consoles da Sony e da Microsoft, para quem optar pelo Wii a ideia de um Home Theater com tocador de DVD acoplado pode ser um bom negócio, já que o console não traz essa funcionalidade de fábrica (é necessário apelar ou para um acessório especial ou para HomeBrew e destrava do console).

O melhor método para a conexão no Home-Theater ou no Receiver é novamente a extensão do cabo de vídeo componente, de modo que ele não passe pela televisão.

Conectado com o mundo

Ligando o seu console na rede online

Outro componente importante da geração atual de vídeo games é a rede online, oferecida pelas três companhias (Microsoft, Nintendo e Sony), ainda que em extensões diferentes. Novamente, cada console possui uma forma específica de se conectar. E é claro que para manter um bom desempenho é sempre recomendada uma conexão banda larga.

Se você deseja compartilhar a conexão com o computador, também é essencial a presença de um roteador ou ainda um PC com duas portas de rede. Ressaltamos que para este último método citado seria necessário deixar o computador ligado a todo instante em que a rede fosse solicitada em outros dispositivos.

Abaixo você confere exatamente o que cada console oferece e também como cada um deles se conecta à rede (qual tipo de conexão é utilizado).

PlayStation 3

O vídeo game da Sony conta com o apoio da PSN, a PlayStation Network, uma rede de serviços online gratuita e unificada que oferece ao usuário desde suporte para partidas por internet até o download de atualizações, demonstrações, jogos e vídeos que são lançados semanalmente através das lojas regionais.

Playstation Home: Diversão com a galera

Além disso, foi lançada também a PlayStation Home, uma espécie de ambiente virtual online pelo qual o jogador pode criar um personagem para interagir com o restante da comunidade. Além de conversas, brincadeiras e outros atrativos, também é possível comprar itens de personalização e espaços fixos, como apartamentos mobiliados.

Conectando o console

O PlayStation 3 pode ser considerado o mais completo dos três concorrentes neste quesito, uma vez que ele já vem equipado de fábrica tanto com uma entrada para cabo Ethernet quanto com suporte para conexões sem fio (Wi-Fi). Cabe a você decidir qual das opções atende suas necessidades.
Vale a observação de que para partidas online a conexão por cabo sempre terá resposta mais rápida para o envio dos dados.

Wii

Apesar da rede online do vídeo game da Nintendo ser a menos robusta dentre as três concorrentes, ela ainda é capaz de oferecer uma série de serviços ao usuário, a exemplo da interação pelos Friend Codes, do WiiConnect24 (para manter o console sempre atualizado) e do Virtual Console — a loja virtual que oferece clássicos antigos de outras gerações, contando com preços bem razoáveis.

Nintendo Wii e os serviços

Imagem retirada do site oficial da Nintendo

Além disso, o usuário ainda pode criar sua própria versão virtual, chamada de Mii, contando com uma série de personalizações que vão desde o corte do cabelo até o estilo da roupa. Uma vez criados estes ícones, eles podem ser aproveitados também pra partidas online, bem como dentro de jogos, a exemplo do Wii Sports e do Wii Fit. Vale lembrar que o acesso e as partidas online são inteiramente gratuitas.

Conectando o console

O Nintendo Wii não possui entrada para cabo de rede Ethernet, o que significa que você só poderá conectá-lo à rede de sua casa por meio de Wi-Fi.

Xbox 360

Na rede da Microsoft — a Xbox Live — o que não faltam são opções e conteúdo: jogos novos e originais ou ainda alguns clássicos de outras eras redistribuídos através da Live Arcade por preços mais acessíveis e demonstrações ou trailers obtidos pela Live Marketplace.

As novidades que surgiram desde o lançamento são a criação de avatares personalizados (com um nível de estilização intermediário entre a Home da Sony e os Miis da Nintendo) e também a loja de vídeos, que oferece programação de televisão para compra e filmes para aluguel, em resolução padrão ou alta definição.

Avatares para seção online

Há, entretanto, um importante detalhe quando tratamos da Live: ela é dividida em dois tipos de conta, sendo eles Silver e Gold. Com a primeira você tem acesso a muitos serviços disponibilizados pela companhia, como chat, Marketplace e criação de perfil de usuário, tudo isso sem custo algum. Já se o seu objetivo é jogar online, é necessária a conta Gold, que tem um custo anual de US$ 49,99.

Conectando o console

O Xbox 360 está em uma situação oposta à do Wii, isto é, possui entrada para um cabo de rede Ethernet, mas não vem de fábrica com suporte para conexão por Wi-Fi. Para conectá-los sem fio à rede de sua casa é necessário comprar um adaptador USB especial, que custa em média US$ 99,99.

Tabela 3

Controles e acessórios

Eu ainda vou precisar de mais coisas?!?!

Não se desespere caro leitor! Nesta última seção — voltada apenas aos acessórios de cada console — nós não listaremos artigos obrigatórios, mas sim alguns que facilitarão sua vida. Novamente, todos os itens serão listados sob seus respectivos consoles.

PlayStation 3

Assim como para a conexão de internet, o vídeo game da Sony é o mais vantajoso para o usuário que não quer se incomodar com a troca de pilhas e nem de partes depois da compra, uma vez que todas as versões já incluem controles com bateria interna recarregável (e também um cabo para isso) e disco rígido interno.

Dual Shock

Apenas fique atento com as versões antigas do vídeo game: as capacidades eram mais baixas, circulando entre 20 GB e 60 GB para armazenamento de dados (contra os 80 mínimos atuais). Além disso, a primeira geração de controles, apesar de reconhecer movimentos, não incluía o sistema de vibração Dual-Shock.

Caso você tenha que comprar o controle com sistema de vibração, prepare-se para um custo de no mínimo US$ 45,00 por meio de importação.

Xbox 360

Ao lidar com o console da Microsoft, tudo depende de qual versão você pretende adquirir. Para a primeira e mais barata, Arcade, você terá que lidar com a troca de pilhas para os controles sem fio e com a falta do disco rígido, que pode ser adquirido posteriormente por um preço geralmente mais elevado do que o ofertado pelo pacote de console mais acessórios.

Controles e acessórios

Com o pacote Pro e com o Elite, o problema do armazenamento é solucionado, mas ainda assim você deve ter pilhas para alimentar os controles. As duas melhores opções para sanar o problema são a compra de versões recarregáveis (hoje bem baratas) ou ainda de um kit de bateria oficial recarregável (Play and Charge Kit). O valor oficial para o mercado norte-americano é de US$ 20, mas aqui no Brasil ele custa de R$ 60 até R$ 100.

Wii

O Wii já traz uma quantia suficiente de memória interna (para os serviços ofertados), sendo o problema mais uma vez a alimentação dos controles, realizada por pilhas. O pior de tudo é que não há uma bateria recarregável oficial, como visto acima para o Xbox 360, e as alternativas de outras marcas não funcionam tão bem como o esperado.

Depois de ler toda esta enxurrada de conteúdo e de dicas, você estará finalmente pronto para entrar nesta geração de vídeogames! Só falta escolher qual dos três será o eleito para ocupar a estante da sua sala ou do quarto.

Tem dúvidas ou sugestões? Então não deixe de comentar logo abaixo para que nós possamos explicar tudo. E para saber mais também sobre os jogos e consoles, não deixe de conferir também o Baixaki Jogos, o portal oficial sobre o assunto!

Até a próxima!

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