Panasonic não vai mais desenvolver telas de plasma

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(Fonte da imagem: Divulgação/Panasonic)

Ao que parece, a ZT60 não é apenas a melhor televisão de plasma já produzida, mas é também a última cartada da Panasonic relacionada à tecnologia. A companhia confirmou recentemente que, embora a produção de TVs de plasma ainda deva continuar por algum tempo, nenhum modelo novo ocupará o precioso tempo do setor de pesquisa e desenvolvimento.

De fato, vários rumores relacionados à aposentadoria do plasma por parte da gigante japonesa já eram veiculados há algum tempo. Entretanto, agora isso foi tornado oficial. Em entrevista ao site The Verge, o vice-presidente do departamento de telas da Panasonic, Kiyoshi Okamoto, confirmou que o desenvolvimento com o plasma realmente cessou — confirmando ainda que a ZT60 foi mesmo o último modelo a incorporar a tecnologia.

As linhas de produção vão continuar

Entretanto, Okamoto acrescenta que “desenvolvimento de TVs” não é o mesmo que “produção de TVs”. Em outras palavras, embora novos projetos estejam fora dos planos, a produção dos modelos atuais deve continuar, atravessando todo este ano e fechando as portas apenas em 2014. “Nós temos responsabilidades com os nossos consumidores”, disse o executivo.

O futuro: as telas OLED

Quando perguntado sobre o novo direcionamento do setor de pesquisa e desenvolvimento da Panasonic, Okamoto afirmou que vários dos engenheiros anteriormente envolvidos com o plasma migraram agora para as telas OLED. De fato, as telas feitas de diodos luminosos podem acabar por substituir toda a linha de modelos de plasma. “As telas OLED são uma das chaves para futuros produtos.”

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Entretanto, o executivo afirma que a produção de TVs OLED deve ter início apenas depois de uma rigorosa pesquisa de mercado. Em outras palavras, a Panasonic precisa ter certeza absoluta de que o novo rumo será capaz de gerar lucros relativamente rápido — algo plenamente justificável, caso se considere os relatórios financeiros recentes da companhia (com perdas na ordem de quase R$ 14 bilhões).

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