Equipe brasileira quebra mais dois recordes mundiais de overclock

1 min de leitura
Imagem de: Equipe brasileira quebra mais dois recordes mundiais de overclock

(Fonte da imagem: Ronaldo Buassali)

Dois brasileiros acabaram de bater mais dois recordes mundiais de overclock. O evento aconteceu durante o último sábado (1) e o palco escolhido para a competição foi a Campus Party 2014, realizado na cidade de São Paulo.

O recorde quebrado é válido pela Liga Mundial de Overclocking (HWBOT) e o software utilizado é o 3D Catzilla, o mais novo teste proposto pela liga. A equipe da Corsair, formada por Ronaldo Buassali (rbuass) e Jacson Schenckel (schenckel bros), empolgou o público que acompanhava ao vivo a competição.

A dupla conseguiu emplacar o maior número de pontos em duas categorias diferentes: 720P (32.450 pontos), a mais leve; e 1440P (12.290 pontos), a mais pesada de todas.

Essa não é a primeira vez que a equipe brasileira consegue bater recordes mundiais. No ano passado, ela conseguiu quebrar o Recorde Mundial Absoluto de 3DMark11.

Máquina poderosa

Para conseguir esses resultados impressionantes, é preciso utilizar uma máquina incrivelmente poderosa. A diferença é que as peças não rodam em seu estado normal, pois aí é que está o grande diferencial da competição: o overclock. Aqueles que forem capazes de modificar o equipamento da forma mais eficiente, levam a taça.

A máquina utilizada pelos brasileiros utiliza um processador Intel Ivy-Bridge-E rodando a incríveis 5.800 MHz em cima de uma placa-mãe ASUS Rampage 4 Black Edition. As memórias utilizadas são Corsair Dominator Platinum 2.666 MHz e o SSD um Corsair Neutron GTX de 480 GB. Para completar, uma placa de vídeo ASUS GTX 780 Ti completamente modificada com novos componentes para garantir mais energia para a GPU.

Você não encontra placas de vídeo assim para vender. (Fonte da imagem: Ronaldo Buassali )

Para alimentar tudo isso, uma fonte que ainda não chegou ao mercado: é a Corsair AX1500i com controlador digital.

Trabalhar com os componentes acima da especificação original gera muito calor. Para resolver esse problema, a equipe usa nitrogênio líquido para resfriar os componentes e um maçarico para evitar que as placas congelem.

Ao todo, a máquina utilizada custa quase R$ 20 mil, mas isso sem contabilizar as modificações realizadas pela equipe, que é o que realmente conta na hora da competição.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.