ZeniMax processa criador e empresa do Oculus Rift por roubo de tecnologia

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Imagem: The Guardian

Ao que parece, a ZeniMax Media decidiu dar levar adiante as acusações de roubo de tecnologia por parte da equipe responsável pelo desenvolvimento Oculus Rift. Confirmando aquilo que prometera fazer no início do mês, a companhia entrou na Justiça com um processo contra a empresa Oculus VR e seu fundador, Palmer Luckey, sob a alegação de apropriação ilegal de segredos comerciais.

Segundo o documento apresentado à Corte norte-americana, Luckey e sua empresa se aproveitaram de informações obtidas por funcionários da id Software e demais estúdios em seu produto. No arquivo, ela alega que a Oculus está utilizando indevidamente códigos registrados pela ZeniMax e o know-howde funcionários como John Carmack no uso da realidade virtual.

Isso representa, segundo a acusação, um prejuízo de dezenas de milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. E o próprio Carmack é apontado como um dos pivôs da polêmica, uma vez que a empresa alega que ele era um dos responsáveis pelos estudos e pela produção da nova tecnologia.

A situação fica ainda mais delicada quando, em 2012, Carmack utilizou recursos da empresa para fazer melhorias no protótipo do Oculus Rift para que ele pudesse ser utilizado em Doom 3: BFG Edition. Desse modo, o projeto de Luckey ganhou corpo e se tornou uma das maiores promessas do mercado para os próximos anos. Para piorar, John Carmack abandonou a id Software para abraçar de vez os óculos de realidade virtual.

A ZeniMax disse ainda que tentou entrar em um acordo com Palmer Luckey, mas sem sucesso e que, por conta disso, decidiu entrar de vez na Justiça por conta de todo o ocorrido.

Procurada pelo site Kotaku, a Oculus VR negou as acusações e disse que o Rift nunca utilizou nada proveniente da ZeniMax.

Via BJ

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