Fundador da Oculus trabalha em startup especializada em vigiar fronteiras

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Após Palmer Luckey anunciar sua saída da Oculus, muitos acreditavam que ele passaria algum tempo nos bastidores ou se dedicaria a trabalhar com games. No entanto, uma reportagem publicada no último domingo (4) pelo The New York Times revela que ele vai usar seus conhecimentos para ajudar em uma startup de vigilância.

Precisamos de uma nova companhia de defesa

Falando em caráter anônimo, fontes afirmaram à publicação que a nova empresa vai construir equipamentos que poderão ser usados para vigiar fronteiras entre países e para proteger bases militares. Aparentemente a iniciativa tem apoio de um fundo de investimento conduzido por Peter Thiel, bilionário que atua como conselheiro do presidente Donald Trump.

O nome de Trump é especialmente interessante nesse contexto, pois o apoio de Luckey ao presidente foi o principal motivo pelo qual ele deixou a Oculus. Ele foi pressionado a deixar sua empresa diante de acusações de que ele fez doações secretas a uma iniciativa destinada a publicar memes contra Hillary Clinton, candidata rival a Trump nas eleições.

Tecnologias superiores

Questionado pelo The New York Times, Luckey confirmou que está trabalhando em iniciativas relacionadas à defesa. “Precisamos de uma nova companhia de defesa, uma que vai conservar o dinheiro do contribuinte enquanto cria tecnologias superiores capazes de manter nossas tropas e cidadãos em segurança”, afirmou ele em um email.

A paixão de Luckey pelo mundo da defesa é evidenciada por suas poses: ele tem propriedades na Califórnia e em Nova York que possuem instalações desativas para o lançamento de mísseis, diversos veículos militares e fez investimentos milionários para se preparar para um eventual colapso social. Até o momento, não está claro quando a nova startup na qual ele está envolvido vai fazer sua estreia.

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