Qualcomm: carros trarão mais inovação do que celulares na próxima década

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O CEO da Qualcomm, Steve Mollenkopf, esteve no Salão do Automóvel de Frankfurt na semana passada e, na quinta-feira (14), falou com a chanceler alemã Angela Merkel e jornalistas sobre as indústrias automotiva e de smartphones. De acordo, com ele, essa última foi a que trouxe mais inovação tecnológica para o mercado na última década, mas, nos próximos 10 anos, esse papel deve se inverter.

“O caro está passando uma onda de inovação massiva”, comentou Mollenkopf. Ele explicou que muito do que os carros estão implementando de tecnologia tem a ver com os produtos e serviços que a Qualcomm oferece. Por isso, ele avisa que veremos mais chips da marca em vários automóveis no futuro.

“Carros serão a plataforma mais inovadora da próxima década”, declarou o CEO. Para ele, parte dessa inovação virá com o 5G. “Os carros estão dizendo: eu preciso de ferramentas especiais porque vou depender da rede para coisas críticas, como segurança, eficiência do transporte…”, completou.

CEO Qualcomm com Angela Merkel

A conectividade 5G, que deve substituir o nosso atual 4G LTE, começará a aparecer no mercado de celulares a partir de 2019, mas ainda não há uma padronização 100% oficializada. De qualquer maneira, esse novo nível de conectividade terá capacidade de oferecer conexões até 100 vezes mais rápidas que as do padrão 4G.

Esse novo nível de conectividade terá capacidade de oferecer conexões até 100 vezes mais rápidas que as do padrão 4G

A adoção dessa novidade deve acontecer nos carros logo após os smartphones, permitindo que os veículos se comuniquem uns com os outros em tempo real a fim de criar uma espécie de rede móvel para monitoramento do trânsito. Isso deve gerar muito ganho de eficiência em grandes e, especialmente, pequenos trajetos.

De acordo com o IDC, o mercado de fabricação de chips para automóveis deve crescer exponencialmente nos próximos anos. Até 2021, espera-se que a movimentação total de dinheiro entre esses dois setores suba para US$ 50,1 bilhões, 52% a mais do que foi registrado no ano passado. Tudo isso tem a ver com a crescente demanda por veículos elétricos, além de ferramentas para conectividade e computação a bordo.

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