Carros autônomos podem ajudar na segurança no trânsito, mas não nos seguros

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Uma das grandes esperanças em relação aos veículos autônomos é que eles tornem o trânsito muito mais seguro do que hoje. Embora isso esteja se tornando uma realidade cada vez mais próxima, o reflexo dessa segurança não deve se refletir na queda nos valores dos seguros desses automóveis.

A explicação veio através de uma avaliação dos analistas da Forrester Research, que fizeram um levantamento com alguns nomes da empresa. Apesar da redução de 94% nos acidentes, é nos 6% que faltam que a justificativa para os custos está: os acidentes causados por um sistema autônomo serão muito mais difíceis de investigar.

Sensores, câmeras, redes, softwares poderão falhar e investigar o que aconteceu vai ser substancialmente mais trabalhoso. Além disso, arrumar um carro não será mais simplesmente desentortar algumas coisas e pintar outras.

“Os acionamentos de seguro vão demandar investigações muito mais detalhadas sobre as causas dos acidentes que, junto com o custo de manutenção mais alto desses veículos, vai manter os custos altos”, explica o documento da Forrester.

A empresa ainda disse que as franquias devem ficar estagnadas antes de apresentar uma queda significativa. Além disso, a Forrester citou a queda nos custos dos componentes utilizados nos autônomos, mais especificamente o sensor LiDAR que a Waymo conseguiu produzir de uma forma mais barata, por “apenas” US$ 7,5 mil cada unidade – o que, por si só, já influencia bastante no custo de manutenção.

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