Rede de cinemas cobra ingresso mais caro de acordo com assento
E se o preço do seu ingresso no cinema dependesse do assento que você escolhesse, o que você acharia? Bem, é exatamente esse plano que a AMC, dona da maior rede de cinemas dos Estados Unidos, pretende implementar. Dessa maneira, os espectadores não seriam mais cobrados unicamente por sessões, mas, sim, pelos lugares que escolherem para ver o filme.
Seria algo muito similar ao que fazem alguns eventos esportivos, por exemplo, nos quais você paga pelo seu ingresso de acordo com a "qualidade" do local que escolheu (mais perto ou mais longe da partida). Nesse sentido, os cinéfilos poderiam escolher pagar mais barato por lugares muito próximos à tela e mais caro por assentos localizados no meio do cinema (que são considerados os melhores).
Será que a moda de cobrar de acordo com o assento no cinema pegaria no Brasil?Fonte: CNN Business
A iniciativa da AMC começará a rodar nesta sexta-feira (10) em locais selecionados dos Estados Unidos, como Nova York, Kansas e Chicago. Depois, a ideia da empresa é expandir a ação para os demais estados e cidades até o final do ano.
Como funciona a nova cobrança:
No novo modelo da AMC, existirão três opções de ingressos para os interessados. São eles:
- Standard Sightline: segundo a descrição da companhia, seriam "assentos mais comuns em auditórios e que estão disponíveis por preços tradicionais".
- Value Sightline: "assentos na primeira fileira do auditório, bem como outros assentos selecionados, que estão disponíveis por preços mais baixos".
- Preferred Sightline: "assentos no meio do auditório que custam mais do que os outros".
A aposta da AMC mapeará, na momento da compra, as opções de preços de acordo com cada assento disponível e valerá para todos os filmes em cartaz na rede da companhia.
"Sightline na AMC faz com que os preços dos assentos da AMC fiquem mais similares a outros eventos de entretenimento, oferecendo uma experiência baseada em preços e uma outra forma de cinéfilos encontrar valor no cinema", disse Eliot Hamlisch, executivo da AMC Theatres.
As perguntas que ficam são: seria essa um novo modelo para os cinemas de todo o mundo? Será que a moda pega no Brasil? Por enquanto, teremos que aguardar a experiência da AMC para tirar mais conclusões.
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