menu
Logo Minha Série
Minha Série

Diretora de Harriet fala sobre abolicionista na cédula de US$ 20

A diretora Kasi Lemmons disse que seu filme mostrou que 'a história afro-americana é a história americana' e que Harriet irá para a nota de US$ 20

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

schedule03/02/2021, às 21:00

Diretora de Harriet fala sobre abolicionista na cédula de US$ 20Fonte:  IMDb 

Imagem de Diretora de Harriet fala sobre abolicionista na cédula de US$ 20 no tecmundo

Em entrevista à revista Variety na terça-feira (2), a diretora do filme Harriet, Kasi Lemmons, falou sobre a retomada da intenção do governo norte-americano em homenagear a personagem retratada em seu filme, a abolicionista Harriet Tubman, colocando sua efígie na nota de US$ 20.

“Isso foi bem pensado sob Obama”, afirmou a diretora, referindo-se ao anúncio feito em 2016 pelo então secretário do Tesouro Jacob Lew sobre a substituição, na nota de US$ 20, da imagem do ex-presidente Andrew Jackson pela de Harriet. A mudança fazia parte de um plano para que o dinheiro norte-americano refletisse melhor a história do país, mas o projeto foi suspenso pelo ex-presidente Donald Trump.

smart_display

Nossos vídeos em destaque

Quando, na semana passada,  a secretária de imprensa Jen Psaki falou, durante um briefing, que o governo Biden estava “explorando maneiras de acelerar” o projeto de Tubman na nota de US$ 20, Lemmons disse que a equipe de “Harriet”, ou “nosso pequeno grupo do filme” como ela chama, foi ao delírio com a notícia.

A história de Harriet

Fonte: IMDb/ReproduçãoFonte: IMDb/Reprodução

O filme Harriet não foi apenas um sucesso de bilheteria em 2019, mas rendeu duas indicações ao Oscar por Cynthia Erivo, uma de melhor atriz por sua ótima interpretação de Harriet Tubman, e outra pela coautoria da música-tema do filme  “Stand Up”, também cantada por ela durante a apresentação da cerimônia.

Lemmons destacou que “a história afro-americana é a história americana”, lembrando que ela é celebrada durante todo o mês de fevereiro (referindo-se à comemoração anual do Mês da História Negra). Para ela, essa é  a “maneira como queremos pensar sobre nós mesmos: autossuficientes, corajosos, independentes, lutadores pela liberdade, buscadores da justiça”.

Quanto à substituição de Andrew Jackson, Lemmons reconhece que o “nosso ex-presidente [Trump] era um grande fã” dele, mas que se tratava de um escravizador, genocida e aproveitador do trabalho gratuito dos afro-americanos, assim como tantos fizeram.

star

Continue por aqui