As séries e temporadas mais elogiadas de cada ano desde 2000

Minha Série
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Todos os anos a televisão nos entrega grandes séries que se tornam um fenômeno de crítica, arrebatando indicações e prêmios por onde passam. Desde o surgimento da HBO e do crescimento da televisão a cabo, os seriados invadiram de vez o campo das artes, mostraram que não perdem em nada para o cinema e que algumas produções são capazes de quebrar linguagens tradicionais e revolucionar nossa forma de consumir séries.

Para relembrarmos as melhores séries dos últimos 17 anos, o Minha Série reuniu as produções mais elogiadas pela crítica desde o ano 2000 até 2017, tudo de acordo com a média do site Metacritic, que mostra as melhores análises da TV e do cinema. Confira!

2000: Família Soprano (segunda temporada)

Média da crítica: 97/100

Essa não é nenhuma surpresa, né? Considerada a melhor série da TV por muita gente, Família Soprano viu sua segunda temporada se transformar em uma obra elogiada mundialmente, quando todo mundo chegou à conclusão de que o programa era simplesmente brilhante.

2001: The Office: UK (primeira temporada)

Média da crítica: 98/100

O público demorou um pouco para entender o tom da comédia, mas, quando conseguiu se identificar com os personagens e com as situações, todos acabaram se apaixonando, e The Office, a versão original britânica, se tornou a comédia mais aclamada de 2001.

2002: The Office: UK (segunda temporada)

Média da crítica: 93/100

Essa vai aparecer ainda mais uma vez na lista, mas a segunda temporada da versão britânica de The Office mostrou de fato um novo modelo de comédia e fez rir com piadas constrangedoramente reais.

2003: The Office: UK (terceira temporada)

Média da crítica: 98/100

Ela mais uma vez. Diferentemente da versão americana, a The Office inglesa terminou sua trajetória de forma enxuta, sem gorduras e concluindo a trama como uma das mais criativas e brilhantes da história da TV.

2004: The Wire (terceira temporada)

Média da crítica: 98/100

The Wire foi sempre ignorada pelas premiações, como Emmy e Globo de Ouro, mas não pela crítica. Essa temporada confirmou de vez a genialidade de David Simon e a crítica percebeu que a série era tão complexa e importante que podia ser comparada a um grande romance literário. Imperdível para qualquer fã de séries.

2005: Deadwood (segunda temporada)

Média da crítica: 93/100

Deadwood não durou muito, apenas três temporadas, mas o segundo ano da série da HBO chamou a atenção do público e da crítica com uma trama envolvente e que é lembrada em diversas listas até hoje.

2006: The Wire (quarta temporada)

Média da crítica: 98/100

The Wire sempre foi conhecida por suas tramas lentas e introspectivas, mas a quarta temporada talvez tenha sido a mais vista e comentada por todos. Ela continuou acompanhando a guerra entre a polícia e o tráfico, mas focou nas escolas, mostrando o cotidiano de professores e alunos da 8ª série, lidando com a presença do tráfico em suas vidas. Essa temporada foi baseada na experiência de Ed Burns como um ex-policial que se torna um professor. Há também uma ênfase maior na política, no contexto de eleições municipais em Baltimore e no cotidiano do prefeito e daqueles ao seu redor.

2007: Curb Your Enthusiasm (sexta temporada)

Média da crítica: 89/100

Foi nessa temporada que Curb Your Enthusiasm se firmou como uma das comédias mais brilhantes e inventivas da televisão. Desprezando os roteiros tradicionais, a série priorizou ainda mais os atores e a técnica de improvisar seus diálogos, o que deixa tudo natural, divertido e constrangedor.

2008: The Wire (quinta temporada)

Média da crítica: 89/100

Mais uma vez, The Wire prova por que é a série mais elogiada de todos os tempos, mais até do que Família Soprano. No quinto ano, a redação do jornal The Baltimore Sun passa a ser o centro das atenções. A experiência de David Simon como repórter é usada como base para a história, que ainda lida com a precariedade da atividade policial com um orçamento reduzido e os obstáculos enfrentados por um prefeito ambicioso buscando o crescimento na carreira política.

2009: Mad Men (terceira temporada)

Média da crítica: 87/100

Sempre aclamada e já levando todos os prêmios para casa, a terceira temporada de Mad Men acelerou a narrativa, ampliou os personagens e é, até hoje, considerada a melhor de toda a série.

2010: Mad Men (quarta temporada)

Média da crítica: 92/100

Essa é a temporada em que o arco dramático de Don Draper se torna ainda mais complexo. O protagonista vai ficando cada vez mais refém de suas próprias escolhas e seu modo de vida. A série também continua impressionando com a riqueza enorme de seus personagens e a fantástica reconstrução de época.

2011: Breaking Bad (quarta temporada)

Média da crítica: 96/100

Breaking Bad demorou um pouco para engrenar, mas o quarto ano deixou o mundo todo ligado com uma trama mais tensa, rápida e que fez todos se perguntarem: o que vai acontecer agora?

2012: Breaking Bad (quinta temporada)

Média da crítica: 99/100

Se o quarto ano fez todo mundo prestar atenção (e quem não assistia passou a se interessar pela série toda), a quinta temporada concluiu a história de Walter White e firmou Breaking Bad como uma das melhores séries do últimos anos.

2013: Enlightened (segunda temporada)

Média da crítica: 95/100

A série estrelada por Laura Dern foi muito elogiada no primeiro ano e ainda mais no segundo, mas a audiência não era lá aquelas coisas, e a HBO acabou cancelando a produção, não sem antes ouvir da crítica que Enlightened foi uma das dramédias mais brilhantes da TV.

2014: Game of Thrones (quarta temporada)

Média da crítica: 94/100

Game of Thrones já era amada por todos, mas o quarto ano foi tão surpreendente e chocante que público e críticos concordaram que foi a melhor coisa de 2014. A gente assina embaixo, né?

2015: Fargo (segunda temporada)

Média da crítica: 96/100

As três temporadas de Fargo chegaram ao Brasil recentemente pela Netflix (finalmente!), mas em 2015 o segundo ano da antologia foi bastante elogiado, especialmente por causa de seu roteiro absurdamente bem escrito e seu elenco invejável, que contava com Kirsten Dunst, Jese Plemons, Patrick Wilson e Ted Danson.

2016: Rectify (quarta temporada)

Média da crítica: 100/100

A última temporada de Rectify concluiu de forma brilhante a trajetória de Daniel Holden, um homem condenado à morte pelo estupro e assassinato de uma adolescente. A crítica destacou a complexidade dos personagens e o roteiro minucioso, que falou sobre arrependimento, solidão e incertezas da vida.

2017: The Leftovers (terceira temporada)

Média da crítica: 98/100

Obra de arte. É basicamente assim que a crítica define a última temporada de The Leftovers, que mesmo ignorada pelas premiações foi a produção mais aclamada de 2017 e fez todo mundo se emocionar e refletir sobre o luto e a vida.

Este texto foi escrito por Rodrigo de Lorenzi via N-experts.

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