Tecnologias de Jogador Nº 1 que não estão assim tão longe da vida real

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Baseado no romance de 2011 de Ernest Cline, Jogador Nº 1 (Ready Player One), que está atualmente em cartaz nos cinemas brasileiros, é o filme mais recente do diretor Steven Spielberg. Nele é mostrada uma visão bastante pessimista da crescente dependência da sociedade com o uso da tecnologia; por outro lado, também são abordadas possibilidades fantásticas para a realidade virtual e outras tecnologias futuristas.

Analisamos mais de perto algumas para ver como elas se comparam com as inovações que estão acontecendo hoje na vida real.

Jogador Nº1: Realidade virtual totalmente imersiva

No filme, os jogadores são capazes de tocar, pegar e segurar coisas dentro da realidade virtual sem que estejam realmente lá. Eles também podem se sentar em cadeiras e se apoiar em superfícies virtuais sem que caiam no mundo real.

Embora esse seja o futuro ideal dessa tecnologia, a imersão completa é realmente difícil de ser alcançada na vida real, principalmente porque ela é algo impraticável hoje em dia.

Vida real: Parques temáticos de realidade virtual

Os sistemas atuais de realidade virtual podem ser incrivelmente imersivos se a área física de um jogo for personalizada para corresponder à virtual. Aproveitando essa demanda por entretenimento virtual, parques temáticos estão sendo criados e inaugurados ao redor do mundo, como é o caso do The Void.

Essas experiências são muito imersivas, intensas e — pelo menos, até agora — realmente complexas de se reproduzir com equipamentos domésticos de realidade virtual, como mostra o filme.

Jogador Nº 1: O Oasis

Grande parte do filme acontece dentro de um enorme mundo de realidade virtual chamado Oasis, já que a maioria da população opta por jogar a fim de escapar de seus problemas do mundo real.

Como o avatar de cada jogador é altamente personalizável, o Oasis está repleto de referências à cultura pop, incluindo muitos personagens de videogames como Sonic e Ryu de "Street Fighter", além de personagens de desenhos animados como O Gigante de Ferro e As Tartarugas Ninja, ebem como referências a filmes nostálgicos, como o DeLorean de De Volta Para o Futuro.

Vida real: VRChat e outros jogos

Existem vários jogos populares, muitos até criados para serem experimentados em realidade virtual, que oferecem aos jogadores um ambiente similarmente imenso e social no qual eles podem fazer amigos, jogar e explorar mundos.

Uma das mais excitantes experiências sociais de realidade virtual que encontramos hoje é o VRChat, que pode ser baixado via Steam ou através do seu próprio site.

Jogador Nº 1: Trajes hápticos

Uma das formas pelas quais o filme mostra o toque através da realidade virtual é via trajes hápticos sensíveis ao calor, que exercem um tipo pressão no corpo real do jogador, quando tocado por algum objeto ou outra pessoa dentro do game.

Vida real: Trajes hápticos reais

Muitas empresas estão trabalhando há tempos em tecnologia háptica ou em outro tipo de tecnologia vestível que permite a você sentir e tocar objetos virtuais. A vestimenta mais interessante até agora que utiliza esse tipo de tecnologia é o Teslasuit, que vem sendo desenvolvido para dar aos usuários uma experiência muito semelhante à proposta pelo filme.

Jogador Nº 1: Esteiras omnidirecionais

No filme, existem algumas maneiras pelas quais os jogadores conseguem andar e correr pelo mundo virtual, enquanto permanecem no mundo real. Uma delas é a esteira omnidirecional, que é controlada pelos pés do jogador, permitindo assim se locomover em 360 graus e a qualquer velocidade.

Vida real: Esteiras gamers

Atualmente, há muitas empresas trabalhando em esteiras gamers e onidirecionais, mas grandes partes delas não conseguem decolar como produtos de consumo, principalmente porque ocupam muito espaço e seu custo de venda é muito alto.

Uma das esteiras mais populares hoje em dia que permite você andar em ambientes virtuais é a esteira gamer criada pela Virtuix, a Omni, que possibilita o jogador se locomover dentro do jogo em todas as direções utilizando seu próprio corpo.

Jogador Nº1: Moedas virtuais

No futuro distópico em que se ambienta o filme, o dinheiro real acabou sendo substituído por moedas virtuais que podem ser usadas tanto na vida real como na virtual. Para ganhá-las, os jogadores precisam concluir missões ou lutar contra outros jogadores; porém, quando derrotados ou mortos dentro do Oasis, podem perdê-las.

Vida real: Criptomoeda

Jogador Nº 1 se baseia em um livro lançado originalmente em 2011. Na época, a criptomoeda ainda estava em seus estágios iniciais, mas ninguém poderia imaginar o aumento de seu valor nos dias de hoje e a popularidade que o Bitcoin alcançou.

Veja também:Jogador Nº 1: Spielberg faz seu melhor filme em anos (crítica)

Este texto foi escrito por Fernando Fabretti via n-Experts.

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