Nova pesquisa revela crescimento do streaming e estagnação da TV a cabo
Não é segredo para ninguém que os serviços de streaming chegaram para ficar e já fazem parte dos hábitos de consumo de audiovisual no mundo inteiro. E uma nova projeção mostrou o tamanho do crescimento da Netflix em comparação com a TV, reforçando essa impressão.
De acordo com o The Convergence Consulting Group (Grupo de Consulta sobre Convergência), os pagantes de TV vão diminuir nos próximos 3 anos. Em 2017, o número de assinaturas das TVs via cabo e satélite subiu apenas 1% nos Estados Unidos, enquanto os serviços de streaming em vídeo cresceram 41% no mesmo período.
E a previsão é ainda mais positiva para esse mercado, que deve apresentar um crescimento sólido de 39% em 2018, 32% em 2019 e 26% em 2020. É, parece que a Netflix vai mesmo dominar o mundo!
Não é uma surpresa, no entanto, que a busca por TV a cabo tenha por enquanto apenas estagnado, e não caído, no mesmo ritmo em que a sua opositora cresceu.
O que acontece, segundo o instituto de pesquisa, é que, embora parte do público tenha substituído a TV a cabo por várias inscrições online, há também uma grande fatia de consumidores que já não pagavam a TV a cabo, mas que, graças à acessibilidade financeira, conseguem bancar uma assinatura de Netflix — e, em muitos casos, ainda dividir com outras pessoas o valor, que já é relativamente baixo.
No final de março, a Netflix contava com 125 milhões de assinantes globalmente, com crescimento de 7,4 milhões de clientes somente no primeiro trimestre de 2018.
O Brasil corresponde a uma fatia importante desse mercado. Se lá em 2016, a empresa apresentava um faturamento maior do que o do SBT por aqui, imaginem agora! Na época, ela já somava quase 7 milhões de assinaturas.
Depois do sucesso da Netflix e da Amazon chegando com força, recentemente a HBO Go também lançou o aplicativo, descolando o acesso ao streaming da TV a cabo, algo que em países como os Estados Unidos, por exemplo, já era possível.
Agora, das gigantes dostreaming somente a Hulu ainda não chegou ao Brasil.
Este texto foi escrito por Lu Belin via nexperts.
