13 curiosidades que vão aumentar ainda mais a sua admiração por Tina Fey

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Tina Fey dispensa apresentações, mas quem disse que uma mulher influente e inspiradora como ela não merece um post inteirinho de curiosidades? Afinal, ela também é gente como a gente e tem uma história de vida (e carreira) incrível por trás dos inúmeros prêmios e projetos bem-sucedidos que levam o seu nome.

Entre outras coisas, falamos da juventude de Tina, de como ela se tornou um exemplo para outras mulheres (incluindo os tropeços cômicos que rolaram nessa caminhada, aos quais ela se refere com carinho) e de generalidades que mostram o seu dom de fazer do riso um jeito leve de encarar a vida sem perder o senso crítico.

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1. Tina Fey coleciona referências desde cedo

Ela coleciona referências desde a infância por influência dos pais, que a apresentaram a diversos programas e artistas do gênero. Atrações como The Mary Tyler Moore Show (série de comédia exibida pela CBS na década de 70) e personalidades como o ator Bob Newhart e o roteirista Norman Lear marcaram a iniciação de Tina. Além disso, era comum que seus pais a levassem escondida a sessões de filmes como O Jovem Frankenstein (1974) e permitissem que ela ficasse acordada até mais tarde para assistir a programas como The Honeymooners na televisão.

2. Seu primeiro trabalho dedicado ao humor foi aos 11 anos

Com pais tão liberais e uma infância cheia de boas referências de comediantes, ninguém ficou surpreso quando Tina escolheu justamente a comédia como tema para um projeto de pesquisa da escola – e isso aos 11 anos de idade. O único livro a que ela teve acesso naquela época, no ano de 1981, foi "Encyclopedia of Comedians" (“Enciclopédia de Comediantes”, sem edição brasileira), de Joe Franklin. Apesar de ter embarcado nessa sozinha, Tina conta que o projeto rendeu uma amizade: “Eu vivia esbarrando com uma colega no arquivo da biblioteca. Ela tinha escolhido o comunismo como tema de pesquisa e também acabou ficando isolada da turma”.

3. Sua veia satírica rendeu risos e problemas na escola

Tina Fey era uma aluna bastante engajada nas atividades da escola. Além de participar do coral e das aulas de teatro e tênis, atuava como editora-assistente do The Acorn, um jornal editado por estudantes. Certa vez, ela redigiu uma coluna satírica criticando professores e algumas das políticas da instituição e a intitulou ironicamente de "O Coronel". A brincadeira faz mais sentido em inglês: “The Colonel” cria uma espécie de jogo sonoro com a expressão “The Column”, ou “A Coluna [Editorial]”. Em outra ocasião, a futura comediante tentou emplacar uma piada engraçadinha com a frase “anais da história”, mas terminou sendo repreendida pela direção do colégio.

4. Ela sabe encarar até as lembranças mais difíceis com leveza

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Durante algum tempo, as pessoas comentaram sobre a cicatriz que Tina tem na bochecha esquerda sem saber qual situação teria deixado aquela marca em seu rosto. A comediante quebrou o silêncio e matou a curiosidade do público em uma entrevista à revista americana Vanity Fair, quando revelou que o sinal é fruto de um ataque sofrido quando ainda era criança, aos 5 anos de idade. Na época, um homem desconhecido desferiu um golpe contra Tina em um beco atrás de sua casa em Upper Darby, no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Apesar de a lembrança da época de Jardim de Infância não ser das melhores, Jeff Richmond, marido de Tina, conta que a esposa brinca que a situação não passou de “um risco de caneta”.

5. Sua primeira aparição na TV foi no comercial de um banco

Tina Fey tem uma carreira brilhante, mas é claro que as pessoas não deixam de aproveitar a oportunidade de tirar um sarro da cara da comediante quando se lembram que, antes mesmo de ser contratada como redatora do Saturday Night Live, em 1997, ela estrelou o comercial de um banco. A publicidade, feita para o Mutual Savings Bank, foi exibida nas redes de TV norte-americanas em 1995, e o figurino de Tina – do colete florido ao cabelo, típicos dos anos 90 – virou motivo de piada na internet quando descobriram e republicaram o vídeo, anos mais tarde, no YouTube.

Críticas à parte, até que o texto e a interpretação de Tina são bem divertidos. Coincidência ou não, Liz Lemon, personagem interpretada pela comediante na série 30 Rock (no Brasil, Um Maluco na TV), passa pela mesma situação na ficção: depois de protagonizar um comercial de gosto duvidoso, o vídeo se espalha pela internet e rende muitas piadas.

6. Ela também emprestou sua voz a um jogo de pinball

Entre o comercial para o banco, em 1995, e sua entrada no time de redatores do Saturday Night Live, em 1997, Tina emprestou sua voz para a gravação de uma série de falas que foram usadas em um jogo de pinball chamado Medieval Madness (em tradução livre, algo como “Fúria Medieval”). Os diálogos foram escritos por integrantes do Second City, grupo de comédia de improvisação do qual Tina fazia parte na época (e, a propósito, onde ela também conheceu o marido, Jeff), e as personagens que a atriz teve de interpretar variaram desde princesas com sotaque britânico até uma cantora de ópera. É possível ouvir algumas das gravações [url=http://www.pinballnews.cohttps://tm.ibxk.com.br/shows/expo2004/DanForden1.mp3]aqui[/url].

7. Tina é tão persistente que nunca se dá por vencida

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Aliás, por falar em Second City, Tina conta que, apesar de terem recrutado atores e atrizes do grupo de comédia na época em que ela também se apresentava por lá, as equipes de olheiros e produtores do Saturday Night Live nunca a procuraram com um convite ou uma proposta. Foi ela que, convencida de que não havia chamado tanto a atenção deles como atriz, achou que não custava mostrar o potencial que tinha como redatora.

Dito e feito: foi assim que ela conquistou seu primeiro espaço no SNL, dois anos depois de estrelar o famigerado comercial do Mutual Savings Bank. Ah, e antes disso ela também ralou bastante: Tina nunca deixou de trabalhar enquanto estudava para se tornar a referência que é hoje. Assim que se mudou para Chicago, em 1992, ela passou a se dividir entre as aulas de interpretação e improviso e um serviço em uma associação cristã onde dobrava toalhas e ajudava na recepção.

8. Tina Fey foi a primeira mulher a liderar os redatores doSNL

Bastaram 2 anos no cargo de redatora do SNL para que o talento de Tina Fey rendesse uma promoção e ela se tornasse a primeira mulher redatora-chefe do programa. Foi uma conquista sem precedentes; afinal, só homens haviam ocupado o posto até então. Foram seis temporadas chefiando os redatores do SNL até que, em 2006, Tina deixou o cargo para se dedicar à produção de 30 Rock, projeto em que foi redatora, produtora executiva e atriz. E mais: a passagem de Tina pelo cargo de redatora-chefe do Saturday Night Live abriu caminho para outras mulheres. Depois dela, as equipes do programa também foram lideradas por nomes como Paula Pell e Sara Schneider.

9. Ela foi a vencedora mais jovem do prêmio Mark Twain

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E isso quer dizer muita coisa; afinal, o Mark Twain Prize for American Humor é conhecido por, na maior parte das vezes, homenagear profissionais com décadas de carreira. A premiação foi criada em 1998 pelo John Fitzgerald Kennedy Center for the Performing Arts, dos Estados Unidos, e é direcionada especificamente a artistas de comédia. Entre os premiados estão nomes como Lily Tomlin e Whoopi Goldberg. Tina Fey foi homenageada em 2010, aos 40 anos, e, ao que tudo indica, a idade dos seus sucessores (Bill Murray, Eddie Murphy e David Letterman, entre outros) vai permitir que ela continue ostentando o título de vencedora mais jovem do prêmio Mark Twain por bastante tempo.

10. Ela é tão versátil que já gravou até um rap com Childish Gambino

A versatilidade de Tina Fey não tem limites. Em 2012, ela bancou a rapper e topou o desafio de participar da gravação da faixa "Real Estate", de Childish Gambino (nome artístico de Donald Glover), ao lado dele e de Alley Boy e Swank. Aliás, Tina é admiradora do trabalho de Glover desde quando ele era integrante do Derrick Comedy, um grupo de alunos da Universidade de Nova York (NYU) que encenava esquetes de humor. A comediante contratou Glover como redator de 30 Rock quando ele tinha apenas 23 anos. Foi então que Glover, que também é um artista bastante versátil, convidou Tina para a gravação de "Real Estate", faixa que integrou a sexta mixtape de sua variada carreira.

11. Tina Fey questionou estereótipos femininos em Meninas Malvadas

Meninas Malvadas (2004) foi a primeira experiência de Tina Fey como roteirista de um longa-metragem. O filme foi inspirado no livro "Queen Bees and Wannabes" (no Brasil, "Meninas malvadas: como ajudar sua filha a lidar com panelinhas, fofocas, namorados e novas realidades do mundo das garotas"), da educadora norte-americana Rosalind Wiseman, que fala sobre as dificuldades da adolescência feminina.

Quando se viu diante da tarefa de roteirizar o livro, Tina decidiu que assumiria o papel de uma professora de Matemática para questionar a ideia de que mulheres não podem ser bem-sucedidas na área de Exatas. Alguns detalhes da composição da personagem foram desafiadores; afinal, Tina admite que na vida real não entende muito de números, mas o que conta, claro, é a contribuição dela para a representatividade feminina.

12. Ela criou uma bolsa de auxílio para veteranos de guerra

Em sua ida ao programa O próximo convidado dispensa apresentação, nova atração de David Letterman na Netflix, Tina falou brevemente sobre a história do pai, Donald, que teve de interromper os estudos no curso de Jornalismo para participar da Guerra da Coreia (1950-1953). Tina conta que, depois de servir às forças armadas dos Estados Unidos, o pai retomou as aulas e concluiu o curso, mas foi em 2015, ano do seu falecimento, que ela e o irmão, Peter, decidiram criar uma bolsa escolar em homenagem à memória dele.

É um programa de auxílio bastante específico: atende exclusivamente a veteranos de guerra que queiram estudar Jornalismo, como Donald. “Há um mundo de crianças que crescem com sonhos como esse [de fazer Jornalismo], mas que ouvem dos pais que é melhor buscar algo em uma área mais ‘garantida’, como o Direito. Apesar disso, nossa mãe sempre nos encorajou a ir atrás daquilo que queríamos, o que quer que fosse”, conta. Tina também ajuda outras instituições de caridade, entre elas a Autism Speaks, a Mercy Corps e a Love Our Children USA.

13. Ela é gente como a gente

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Ainda durante a conversa com David Letterman, Tina contou que um de seus pratos favoritos é um frango zero frescura, embebido em óleo e temperos, servido em uma cama de batatas fritas, especialidade de um restaurante grego bem simples em Chicago. Aliás, a relação da comediante com a Grécia não se limita às suas preferências gastronômicas. Parte da família de Tina é formada por imigrantes gregos que chegaram à América na década de 20 – certamente uma contribuição para a sensibilidade e a vocação da atriz para a dramaturgia e a comédia.

Tina também falou sobre a importância do trabalho de improvisação no teatro e na TV, revelando que, para ela, um dos maiores aprendizados da vida dedicada à criação de improviso é a sabedoria de que você segue firme mesmo depois de errar ou cometer um deslize. Ela ainda contou que não voltaria ao Saturday Night Live, pois acredita que vivemos “tempos difíceis, em que falar com qualquer um se transformou em um jogo de amarelinha em um campo minado”, e que certamente o trabalho no SNL demandaria, hoje, muito mais energia do que 20 anos atrás. A entrevista de Tina a Letterman já está disponível na Netflix com legendas em português.

E aí, convencido de que Tina Fey é mesmo uma fonte de inspiração? Aproveite e conte pra gente: que obra, em toda a carreira dela, você mais admira?

Este texto foi escrito por Rodrigo Sanchez via nexperts.

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