9 fatos fascinantes sobre The Handmaid's Tale

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Primeira série de streaming a vencer um Emmy de Melhor Drama e indicada neste ano em mais 12 categorias da premiação, The Handmaid's Tale é um verdadeiro fenômeno do mundo das séries.

Criada por Bruce Miller a partir da adaptação do livro "O Conto da Aia", de Margaret Atwood, ela leva ao público um futuro distópico no qual os Estados Unidos se transformaram em um país dominado pelo fanatismo religioso, Gilead. Esse novo governo totalitário se aproveita do fato de a grande maioria das mulheres ter perdido a habilidade de ter filhos e escraviza as poucas ainda férteis e as torna Aias, cuja única serventia é a reprodução.

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Sua história chocante e uma construção pesadíssima não afastaram a maior parte dos fãs, muito pelo contrário: The Handmaid's Tale é uma série fascinante, inteligente e complexa, com seus momentos de redenção para os personagens, mas sempre com uma reflexão importante sobre o mundo em que vivemos.

Não à toa, o universo que circunda os envolvidos desperta também a curiosidade dos fãs sobre como o seriado da Hulu é construído. Veja alguns aspectos que vão deixar você ainda mais empolgado com a produção.

1. Esta não é a primeira adaptação do livro

Aliás, nem a primeira, nem a segunda, nem a quinta. A série da Hulu já é a décima tentativa de levar a história de Margaret Atwood para além das páginas. Antes, foi uma peça de teatro e uma radionovela, até chegar a um filme, em 1990, estrelado por Natasha Richardson e Faye Dunaway. Embora essa seja a primeira vez que uma série de TV foi feita, a história já foi reescrita em forma de ópera e até mesmo de balé!

2. Não é ficção

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Um dos aspectos mais interessantes e assustadores de The Handmaid's Tale é que ele está bem longe de ser uma criação louca da mente avançada da autora. Na verdade, em várias entrevistas ela fez questão de reforçar que, se você está chocado com o que acontece com as personagens, também deveria estar chocado com a realidade.

Isso porque tudo o que está no livro é inspirado em uma situação real ou em algum tipo de sociedade, o que significa que tudo o que nos assusta na ficção aterroriza mulheres em algum lugar do mundo na vida real.

3. Um peteleco em Elisabeth Moss

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Se a série é um tapa na cara da sociedade, ele deixou de ser metafórico já no piloto da série para a protagonista — e para a atriz que a interpreta. Durante uma passagem pelo set no dia de gravação do piloto, Margaret Atwood foi convidada pelos showrunners a fazer uma pequena aparição no episódio, em que ela interpreta uma das tias.

E não bastava estar em cena; os produtores quiseram que ela fosse ativa e lembrada por um verdadeiro tabefe na cabeça de uma das aias. E foi aí que alguém teve a ideia de que o tapa fosse justamente em Offred!

4. Rita mesmo antes de Rita

Antes de ser atriz, Amanda Brugel fez faculdade de Literatura. Para ingressar na universidade, ela apresentou uma tese que, coincidência ou não, era exatamente sobre The Handmaid's Tale. E o mais louco é que a discussão da candidata era justamente sobre as Ritas, personagem que ela veio a interpretar na série da Hulu!

5. Diversidade

A melhor amiga de June na série é Moira, interpretada pela atriz Samira Wiley (a Poussey de Orange is The New Black). Ela nunca teria sido escalada para esse papel, no entanto, se não fosse por uma grande mudança feita por Bruce Miller na história. É que, no livro, além de ser preconceituosa e fechada à diversidade sexual, Gilead é racista, de forma que todas as pessoas não brancas acabam expulsas do país. Na série, no entanto, o showrunner não quis repetir esse sistema.

6. Nolite te bastardes carborundorum, bitches

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Em um dia de completo desespero, Offred encontra uma frase talhada no canto de um armário no quarto em que dorme: Nolite te bastardes carborundorum. Ela dedica um tempo considerável a tentar descobrir o que significa e acaba sabendo que se trata de uma frase em latim que se traduz em "não deixe que os bastardos te esmaguem".

A sentença se torna um verdadeiro abrigo e sinônimo de esperança para a protagonista, uma espécie de um laço com a aia que foi Offred antes dela e todas as mulheres que compartilham essa mesma conexão.

A questão é que, na verdade, a frase é um latim falso, em que apenas algumas palavras se traduzem realmente. Ela é inspirada em uma frase de zoeira que era dita por crianças estudantes de latim na época em que a própria Margaret Atwood era menina.

Para ela, é muito estranho, então, que hoje a frase tenha se tornado um símbolo de união, esperança e resistência — há inclusive muitas mulheres que eternizaram os dizeres em forma de tatuagem.

7. Jogos de palavras

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Quando se trata de inserir aspectos essenciais na história, Margareth Atwood não brinca em serviço. Os nomes dados às mulheres que se tornam aias têm um sentido em particular, e, no caso de Offred, dois. Você provavelmente deve ter notado a essa altura que todos eles começam com Of: Offred, Ofwarren, Ofjoseph. É que em inglês esse “of” denota propriedade. Então OF FRED significa, “do Fred”.

Até aí, nenhuma novidade, já que esse é um aspecto bem conhecido da série. Mas o que a autora da história revelou em uma entrevista é que o próprio livro iria se chamar Offred, até que ela decidiu mudar. A ideia era fazer uma referência à palavra “offered”, que se traduz para “oferecida”, como se essas mulheres tivessem sido oferendas feitas aos seus comandantes.

8. Origem bíblica...

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A noite do ritual é uma das partes mais tenebrosas da série: quando o comandante penetra a aia, que está deitada na frente da esposa. O objetivo dessa celebração é que a esposa seja fecundada por intermédio de outra mulher, já que ela mesma não pode gerar filhos. Sabe onde uma história similar já aconteceu antes? Na Bíblia!

No livro dos Gênesis, Raquel, a esposa de Jacó, era desesperada por ter um filho. Como ela tentou repetidamente, mas não conseguiu, pois era estéril, fez o que era costume na região naquela época e obrigou sua serva Bila a ter filhos de Jacó.

9. ... e literária!

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Outra inspiração para a construção do argumento de The Handmaid's Tale foi o livro 1984, de George Orwell. Nele, as pessoas vivem em uma sociedade em que são vigiadas por câmeras de segurança 100% do tempo e não podem fazer nada sem que seu comandante, o Grande Irmão, as veja. A perda das liberdades individuais e a vigilância constante são pontos que norteiam a trama.

Este texto foi escrito por Lu Belin via nexperts.

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