Top ou Flop? 12 séries que devem ser os grandes sucessos e fracassos da Summer Season 2019
A cada mudança de estação, as emissoras dos Estados Unidos também renovam sua grade horária e tentam emplacar novas séries. A Summer Season, que cobre boa parte do verão norte-americano, acaba de começar e vem com uma leva de produções promissoras (e outras que nem tanto). Por isso, nós do Minha Série decidimos revelar quais delas acreditamos que vão bombar – e também aquelas séries que prometem ser as próprias bombas.
A lista de estreias é bem extensa (você confere ela completa no nosso Calendário da Summer Season 2019), mas selecionamos 12 das séries que prometem dar o que falar nos próximos meses... para o bem e para o mal.
São algumas apostas (e estamos preparados para queimar nossas línguas com algumas delas) de quais serão os vencedores e perdedores da temporada. Ou, os sucessos e fracassos, por assim dizer.
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E se você quiser entender melhor nossas escolhas, é só sintonizar no episódio #07 do Podcast Minha Série, onde debatemos as melhores estreias e séries de junho e julho na TV americana.
TOPs: Já diria Mulder, eu quero acreditar!
Em Neil Gaiman We Trust! Com um material original brilhante e um elenco carismático de estrelas como Michael Sheen, David Tenant, John Hamm e cia, fica difícil não ter fé no novo projeto do Amazon Prime Video em parceria com o autor de “Sandman”. No mínimo esperamos algo visualmente impressionante como American Gods.
Esta é apenas mais uma adaptação das colunas de Armistead Maupin, que anteriormente já haviam se tornado uma série de mesmo nome nos anos 90 – que posteriormente retornou como uma minissérie. Crônicas de San Francisco (Tales of the City, no original) traz de volta alguns membros do elenco da produção anterior, Laura Linney (“Mary Ann Singleton”) e Olympia Dukakis (“Anna Madrigal”), ao mesmo tempo que introduz novos personagens e histórias tocantes da comunidade LGBTQ da cidade de São Francisco.
Com uma premissa ousada, a minissérie da HBO promete retratar o vício na adolescência de um novo ângulo e conta com a estrela em ascensão Zendaya no papel de sua protagonista. Euphoria é uma versão da série original israelense e promete levar para os Estados Unidos sua visão de uma geração imersa em drogas, redes sociais, sexo e traumas.
O spin-off de Suits pode ser o que The Good Fight significou para The Good Wife: uma continuação tão boa quanto ou ainda melhor que o original. No caso de Pearson nos entregar mais do mesmo, ela ainda se beneficia dos fãs que ficaram órfãos ao fim da 9ª e última temporada da série original. No papel, deve se sair bem.
FLOPs: O que dizer dessas séries que nem conheço e já estou apostando no cancelamento?
Essa foi uma das decisões mais difíceis desta lista. Por um lado, Monstro do Pântano tem potencial de ser uma coisa nova e brilhante. E o DC Universe entregou o que prometeu com Titãs e Patrulha do Destino – ainda que há controvérsias no caso da segunda. Por outro lado, a dificuldade de adaptar um material tão grotesco e o fato da plataforma de streaming ter diminuído o número de episódio encomendados durante as gravações assusta.
A premissa é interessante. O protagonista Zachary Quinto tem um bom histórico de filmes e séries. No entanto, as primeiras críticas de NOS4A2 (lê-se Nosferatu) já saíram e não são muito positivas. Se for verdade que o gênero de “seres vampíricos” está se esgotando – vide o cancelamento prematuro de The Passage – isso pode ser um péssimo sinal para o futuro da produção.
Nós somos sempre a favor da experimentação de formato na TV e de escolhas arriscadas, mas o último trailer de Los Espookys dá a impressão de que a produção mexicana se trata de um trabalho experimental de um aluno de cinema. Algo que você acharia interessante em um festival, mas que ficaria cansativo após uma hora de exibição. Esperamos estar errados nesta.
Vamos ser breves: Eva Longoria parece estar produzindo a Dynasty latina. É isso, a crítica era essa.
Ninguém pediu por uma história de origem do mordomo do Batman. Absolutamente ninguém. Pode se provar um bom thriller de espionagem? Pode. Mas por que a necessidade de envolver Alfred e Thomas Wayne nisso, além de explorar ainda mais a imagem do herói da DC?
O fato de não se tratar de um reboot ou revival tradicional de Barrados no Baile pesa a favor da produção, que trará todo o elenco original restante para viver versões exageradas de si mesmos na vida real. Ainda assim, é difícil que atraia mais do que uma parcela nostálgica de seu público antigo e atinja novas gerações.
E aí, concorda ou discorda de nossos palpites? Sem problemas! Deixe as suas opiniões e chutes nos comentários.
Veja também: Os 10 Retornos Mais Aguardados da Summer Season 2019 (e 3 séries que nem precisavam voltar)
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