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Por ter um tom lúdico, o Natal sempre foi um período marcante para crianças e adolescentes. E particularmente no começo dos anos 2000, os sonhos de presentes tecnológicos dos pequenos estavam se transformando, já que vivemos na época a transição entre o analógico e o digital. Há 25 anos, os gadgets tinham um charme próprio e representavam status, liberdade e pertencimento.
Mas mesmo antes dessa mudança completa do papel para os bits, os eletrônicos já estavam dentre os pedidos mais recorrentes para o Papai Noel. Alguns itens marcaram tanto aquela geração que, décadas depois, seguem vivos na memória afetiva de quem cresceu naquele período. A seguir, o TecMundo relembra os gadgets e eletrônicos que estavam no topo das listas de Natal dos jovens dos anos 2000.
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1. Consoles de videogame
Se existia um presente capaz de dominar completamente o Natal, era um videogame. O PlayStation 2 virou praticamente um fenômeno cultural no mundo e no Brasil, com uma biblioteca imensa de jogos. Já o GameCube atraía fãs da Nintendo com títulos como Mario Kart e The Legend of Zelda, enquanto o Game Boy Advance levava a diversão portátil para qualquer lugar, mas alimentado por pilhas e com uma tela bem pequena.
Abaixo, um vídeo para refrescar a memória.
Desembalar um console novo significava férias inteiras dedicadas a zerar jogos, trocar CDs com amigos e descobrir cheats anotados em cadernos ou impressos da internet.
Obviamente, a lista é bem maior do que a citada e dependia muito da região e do poder aquisitivo de cada família. A Sony ainda marcava forte presença com o PlayStation 1, e os portáteis mais modernos como o PSP e o Nintendo DS também começaram a aparecer nas mãos da galera.
2. Walkman, MP3 Player e iPod
A música também passou por uma revolução nos anos 2000. O clássico Walkman ainda resistia, mas dava espaço aos primeiros MP3 players, que permitiam carregar dezenas — ou centenas — de músicas no bolso. O iPod, especialmente após sua chegada ao Brasil, virou objeto de desejo imediato, símbolo de modernidade e estilo.
Ganhar um desses aparelhos era sinônimo de liberdade sonora: montar playlists, ouvir música no ônibus escolar e dividir fones de ouvido com amigos. Isso, óbvio, quando a internet conseguia concluir o download sem erros ao longo de uma noite inteira.
3. DVD Player (fixo ou portátil)
O DVD substituiu o VHS e trouxe uma nova experiência para assistir filmes em casa. Um DVD player fixo era o sonho de muitas famílias, enquanto os modelos portáteis prometiam entretenimento em viagens longas de carro ou ônibus.
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DVDs ofereciam uma experiência mais prática, com qualidade de imagem superior e um formato mais compacto. Na batalha entre formatos, a mídia prevaleceu entre as alternativas e se tornou um item praticamente obrigatório na casa de muitas famílias.
4. Patinete eletrônico (Walk Machine)
Antes dos patinetes elétricos modernos dominarem as cidades, o Brasil teve seu próprio fenômeno: o Walk Machine. O patinete eletrônico virou febre, principalmente entre o público mais jovem, combinando mobilidade, diversão e um certo ar futurista.
5. Celular próprio, com destaque para o Motorola V3
Ter um celular próprio no início dos anos 2000 era quase um rito de passagem. E poucos modelos foram tão icônicos quanto o Motorola V3. Fino, metálico e com design marcante, ele se tornou símbolo de status entre adolescentes.
Mesmo com funções limitadas, o aparelho era perfeito para mandar SMS, jogar joguinhos simples e exibir toques polifônicos personalizados.
6. Tamagotchi
O bichinho virtual voltou com força nos anos 2000, trazendo a responsabilidade digital para o bolso das crianças. Alimentar, limpar e cuidar do Tamagotchi fazia parte da rotina — e ignorá-lo podia resultar em perdas traumáticas.
Simples, portátil e viciante, o gadget era presença constante em mochilas e estojos escolares. Foi febre entre a garotada por anos, e ainda permanece na memória de quem passava horas cuidando do pet virtual.
7. Laptops temáticos
Os laptops infantis temáticos eram uma mistura de brinquedo com ferramenta educacional. Modelos da Xuxa, Hot Wheels e Barbie prometiam introduzir crianças ao mundo da informática com jogos, atividades e designs chamativos.
Mesmo longe de serem computadores completos, esses dispositivos representavam o primeiro contato de muitos jovens com teclados, telas e programas interativos. Os temas também servem como um registro daquele tempo, incluindo marcas como Xuxa, Max Steel, Barbie e Hot Wheels.
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