*Por Rodolfo Brizoti
A hiperpersonalização, que parecia uma tendência distante, já é uma realidade inescapável no marketing moderno. Enquanto a personalização tradicional agrupa consumidores com gostos semelhantes, a hiperpersonalização vai além, utilizando bancos de dados e inteligência artificial para criar experiências únicas e individualizadas.
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Na jornada de compra, a hiperpersonalização é um must have. E não estamos falando apenas de e-commerces ou startups; essa prática está se infiltrando em todos os setores, transformando a maneira como as marcas interagem com seus consumidores.
Sabe aquele produto que você esqueceu no carrinho virtual e ele te persegue não apenas nas páginas da internet, mas também no e-mail, no WhatsApp, SMS e até nas redes sociais? Pois é, essa é a hiperpersonalização agindo.
Pesquisas recentes mostram que 80% dos consumidores estão mais propensos a comprar de empresas que oferecem experiências personalizadas. Isso não é apenas um capricho, é uma demanda clara e crescente.
Ainda em 2020, a McKinsey já trouxe uma previsão de que, até 2025, a hiperpersonalização seria um dos principais objetivos das empresas, com o que eles chamaram, na época, de “care of one”, e que passou a ser conhecido como o “marketing one to one”, ou seja, um novo padrão de atendimento ao cliente.
Hiperpersonalização é um diferencial atualmente
Isso significa que cada interação, cada campanha, cada ponto de contato deve ser moldado para atender às necessidades específicas de cada indivíduo.
E é claro que o desafio fica ainda mais latente quando olhamos para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): como garantir a hiperpersonalização sem interferir no direito dos consumidores? Essa é uma pauta para outro momento, pois aqui o foco é falar sobre esse oceano azul ainda pouco desbravado.
Mas por que a hiperpersonalização é tão crucial? Porque ela não apenas melhora a experiência do consumidor, como também aumenta significativamente o engajamento e a lealdade.
Em um mundo onde a concorrência é feroz e a atenção do consumidor é um recurso escasso, oferecer uma experiência que ressoe pessoalmente pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso.
E quando falamos de campanhas de incentivo, por exemplo, a qual a grande maioria está pautada em uma plataforma vertical de gestão e dados, a tecnologia permite uma flexibilidade sem precedentes.
Não se trata mais de criar campanhas genéricas que só fazem sentido para alguns. Hoje, podemos adaptar cada aspecto de uma campanha para refletir as preferências e necessidades de cada participante. Isso aumenta o engajamento, assim como torna as metas mais alcançáveis e justas, nivelando o campo de jogo.
Imagine uma campanha onde os prêmios não são genéricos ou um catálogo de prêmios que vai de 0 a 1000 em 1 segundo, com prêmios escolhidos especificamente para cada indivíduo e, além dos produtos, geram uma experiência. Imaginou? Então, isso existe e está mais perto do que nunca.
Assim como os algoritmos dos nossos celulares nos conhecem e nos oferecem recomendações personalizadas, as campanhas de incentivo podem oferecer prêmios e experiências que realmente importam para cada participante. Isso não é apenas uma questão de eficiência; é uma questão de criar memórias afetivas e duradouras que ligam emocionalmente o consumidor à marca.
A tecnologia é a base de toda essa transformação. Bancos de dados, data driven, inteligência artificial. Elas não são vilãs, mas sim, ferramentas poderosas que, quando usadas corretamente, podem transformar - para melhor - a maneira como fazemos marketing.
Elas permitem uma visibilidade e um controle sem precedentes, ajudando as marcas a monitorar e ajustar suas estratégias em tempo real, com base em dados concretos e insights profundos. Portanto, a provocação é clara: está na hora de olhar para a tecnologia e as novas tendências, como a hiperpersonalização, de uma forma menos temerosa e mais proveitosa.
É incrível como elas podem revolucionar suas estratégias de marketing, seja de uma campanha de incentivo ou de uma brand experience. O futuro do marketing não é apenas sobre alcançar o maior número de pessoas; é sobre alcançar cada pessoa da maneira mais significativa possível. E note, ainda estamos apenas engatinhando nesse prisma.
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*Rodolfo Brizoti é sócio e Head de Criação, Planejamento e Conteúdo da EAÍ?! Content Experience, agência de live marketing focada no content experience e em inovações na realização de eventos, campanhas de incentivo, promoções, premiações e as mais diversas ativações de brand experience.
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