Servidores do STF passam por instabilidade após liberação de vídeo de tentativa de golpe de Estado

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Imagem: diegograndi/Getty Images

Os servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) apresentaram instabilidade nesta sexta-feira (09) após a quebra do sigilo do vídeo de uma reunião realizada em 2022 entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ministros, que são investigados por tentativa de golpe de estado.

A gravação foi publicada em um drive interno do STF e também no Google Drive, para que a imprensa e os brasileiros tivessem acesso. Contudo, possivelmente por causa do alto volume de acessos, ambos os sites não estavam disponibilizando as imagens.

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Enquanto o link do sistema interno da instituição mostrava uma mensagem de erro no servidor, o Google Drive indicava que “o número de reproduções permitidas foi excedido". Tente novamente mais tarde”.

O vídeo da reunião em que Bolsonaro é investigado por suscitar um golpe de estado foi liberado pelo ministro Alexandre de Moraes. O site do STF soltou a publicação por volta das 10h30 (horário de Brasília).

“Diante de inúmeras publicações jornalísticas com a divulgação parcial e editada de trechos do vídeo da reunião ocorrida em 05/07/2022, torno-o público”, diz trecho do despacho assinado por Moraes.

Para contornar o problema da instabilidade nos servidores, a gravação foi publicada na íntegra no YouTube. Confira, abaixo, o vídeo:

Investigação sobre tentativa de golpe de Estado

O vídeo liberado pelo STF foi gravado em 5 de julho de 2022 e mostra Jair Bolsonaro e vários de seus ex-ministros como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa).

De acordo com a Polícia Federal (PF), no encontro seis núcleos de atuação conversaram sobre uma tática para disseminar notícias falsas sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais, que ainda viriam a ocorrer naquele ano.

A ideia do ex-presidente era, de acordo com a PF, viabilizar uma intervenção das Forças Armadas no país.

Jair BolsonaroO ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado e teve que entregar o passaporte (Imagem: Joe Raedle/Getty Images)

Por causa destes elementos, o ministro Alexandre de Moraes chegou a decretar a prisão preventiva de quatro pessoas e a busca e apreensão de vários suspeitos, incluindo Bolsonaro.

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