Como usar os dados de forma estratégica em 2024?

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O mês de dezembro traz consigo a tradição das retrospectivas, um momento em que as pessoas revisitam os eventos e conquistas do ano. Nas redes sociais, milhares de pessoas compartilham dados que ilustram seus hábitos e preferências ao longo do período. A atração por essas informações revela o potencial cativante dos dados, sinalizando uma oportunidade significativa no mercado: a personalização da abordagem.

Um exemplo marcante desse fascínio pelos dados é o fenômeno do Spotify Wrapped, uma retrospectiva anual oferecida pela plataforma de streaming musical. Apesar de tecnicamente os dados pertencerem aos usuários, a maneira como são apresentados e acessíveis cria um apelo único. A busca pela própria história musical torna-se uma experiência emocional, estabelecendo uma conexão mais próxima entre o serviço e seus clientes.

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A procura mundial pelo termo "Spotify" no Google Trends atingiu seu pico durante a última semana de novembro, coincidindo com o lançamento do Wrapped. Esse aumento expressivo de interesse demonstra como a exposição dos dados de maneira envolvente e divertida pode gerar um impacto orgânico e positivo.

Dados com estratégiaUtilizar dados com estratégia e sabedoria reverte em retenção de clientes, ainda mais com criatividade.

Outras empresas, como Facebook, Instagram e Google Fotos, também reconhecem o potencial emocional dos dados ao oferecerem recursos de "memórias", exibindo fotos e posts antigos. Essas iniciativas fortalecem os laços entre as plataformas e os usuários, incentivando a continuidade do uso e a geração de conteúdo.

No entanto, muitas oportunidades ainda aguardam ser exploradas nesse universo. A possibilidade de criar retrospectivas de leituras no Kindle ou de rotas percorridas no Google Maps são apenas alguns exemplos de caminhos que empresas podem seguir para aprimorar a conexão com seus clientes. O segredo reside não apenas na coleta de dados, mas na habilidade de apresentá-los como um presente – despertando a curiosidade e o envolvimento do público.

As retrospectivas, como as oferecidas pelo Spotify, servem como janelas para a identidade pessoal. Ao revelar padrões de comportamento, preferências musicais e até mesmo recordações de momentos específicos, os dados proporcionam uma visão única da personalidade de cada indivíduo, o que nos leva a possibilidade de personalização das minhas ações.

Por exemplo, imagine que eu queira presentear um cliente no fim do ano: saber que ele escuta ACDC o ano inteiro vai me ajudar a acertar em cheio.

Mas não necessariamente é preciso ficar preso aos dados das Big Techs: internamente, você pode avaliar seus dados e tomar decisões estratégicas baseadas nisso. Aqui na agência, por exemplo, sempre avaliamos os textos que tiveram maior adesão na imprensa, a preferência do horário de abordagem ao jornalista, afinal, somos uma assessoria de imprensa.

Além disso, avaliamos quais divulgações tiveram mais impacto estratégico no negócio do cliente. Dessa forma, desenvolvemos um trabalho mais produtivo para todos. Dados não são um punhado de números em uma tabela.

Como me disse uma vez a CEO da Workub, Andréa Migliori, os números são uma linguagem e também servem para contar histórias. Enxergar os dados como narrativas pessoais é fundamental para estabelecer conexões genuínas com as pessoas e clientes. A criatividade na apresentação, o respeito à privacidade e a busca contínua por oportunidades inexploradas são chaves para desbloquear o verdadeiro valor dos dados no mercado contemporâneo.

E você, como vai usar os dados de forma estratégica em 2024?

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