O lucro líquido da Xiaomi mais que dobrou no segundo trimestre de 2023, chegando a 3,67 bilhões de yuans, cerca de R$ 2,46 bilhões. O resultado positivo da empresa chinesa se deve, principalmente, às fortes vendas de smartphones premium.
O resultado foi melhor que o esperado, considerando a estimativa de 3,16 bilhões de yuans, ou R$ 2,12 bilhões. A receita, porém, ficou 4% a menos que o projetado, em 67,4 bilhões de yuans (R$ 45,2 bilhões). Apesar da diminuição, o valor é uma queda menor em relação aos trimestres anteriores.
A empresa chinesa luta contra um excesso de oferta de smartphones e vem cortando despesas para estabilizar os resultados financeiros. Os celulares de linha premium, que também impactaram os números, tiveram aumento de 24% do preço na China.
A lista de produtos em diferentes linhas da fabricante é grande e ela pretende também focar em carros elétricos, área que pode representar 5% da receita no ano que vem. Com incertezas globais, a Xiaomi quer expandir a marca na Europa e na América Latina.
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Na Índia, a empresa também afirma que precisa melhorar seu desempenho após perder participação de mercado, além de enfrentar uma investigação regulatória local sobre supostas violações comerciais.
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Celulares premium, como a linha Xiaomi 13, puxaram os números da marca.
“Como player de eletrônicos de consumo, a Xiaomi precisa crescer nos mercados globais. A Xiaomi prosseguirá com firmeza com as ações legais na Índia. Na verdade, vimos uma grande melhoria nos negócios indianos. Acredito que você verá alguns índices mostrando a mudança em breve”, disse o presidente Lu Weibing.
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