A Meta segue em seu caminho para cortar 10 mil funcionários da companhia. Nesta quarta-feira (24), a empresa de Mark Zuckerberg iniciou mais uma rodada – a terceira – de desligamentos, demitindo agora pessoas não relacionadas à engenharia.
De acordo com funcionários que deixaram a empresa no layoff atual, em publicações no LinkedIn, os setores mais afetados foram os de parcerias, marketing e vendas de anúncios. Os empregados se somam aos 4 mil demitidos em abril e um número menor de março.
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Naquele mês, Zuckerberg havia dito que a reestruturação das equipes de negócios seria substancial, para voltar a uma “proporção mais ideal de engenheiros para outras funções”. Os cortes levaram a empresa ao patamar de dois anos atrás, quando dobrou o número de funcionários em relação a 2020.
Mark Zuckerberg, dono da big tech, fala em reestruturação substancial nas equipes de negócios.Fonte: GettyImages
A empresa controla as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp. As demissões chegam após queda no crescimento da receita, retração de anúncios e inflação alta. Há ainda o investimento bilionário no Reality Labs, setor do metaverso, que já deu prejuízo de S$ 13,7 bilhões em 2022.
A big tech também prepara a infraestrutura para suportar o trabalho de inteligência artificial. Esse gasto será acrescido da multa recorde de € 1,2 bilhão, por transferir dados de cidadãos da União Europeia para os Estados Unidos.
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