A plataforma de carteira digital e pagamentos online PayPal veio a público explicar que não pretende multar seus usuários que postarem desinformação. A necessidade do esclarecimento aparece depois de um post da própria página dizer que faria isso.
O PayPal atualizou recentemente suas políticas de uso, acrescentando a proibição do uso da plataforma para "mandar, postar ou publicar quaisquer mensagens, conteúdo ou materiais que promovam desinformação". Junto com a proibição, vinha a ameaça de que a violação dessa política poderia resultar numa multa de até US$ 2.500.
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It’s hard for me to openly criticize a company I used to love and gave so much to. But @PayPal’s new AUP goes against everything I believe in. A private company now gets to decide to take your money if you say something they disagree with. Insanity. https://t.co/Gzf8faChUb
— David Marcus (@davidmarcus) October 8, 2022
A mudança nas políticas do PayPal começaram a dar o que falar principalmente depois que David Marcus comentou sobre elas no Twitter, criticando a mudança. Marcus atualmente é CEO da Lightspark, mas já foi presidente do PayPal.
Agora a plataforma afirma que a mudança na política foi postada por erro, com "informação incorreta". O PayPal já tirou as mudanças do ar e afirma que seus times estão trabalhando para corrigir suas páginas de política de uso. Os representantes do site pedem ainda "desculpas pela confusão que isso causou".
Não está claro, agora, se haverá alguma punição diferente de multa para o uso da plataforma para veicular desinformação.
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Fontes
