Tesla confirma acordo com a Vale para fornecimento de níquel

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Através de um Comunicado ao mercado divulgado na sexta-feira (6), a Vale S.A. confirmou o que já se sabia extraoficialmente desde o final de março: a mineradora brasileira assinou um contrato de longo prazo com a fabricante de veículos elétricos norte-americana Tesla para fornecimento de níquel, a partir da exploração feita no Canadá.

A empresa com sede no Rio de Janeiro esclarece que o acordo faz parte de uma “estratégia de ampliar a exposição à indústria de veículos elétricos, alavancando nossa baixa pegada de carbono”. A ideia é juntar as duas lideranças: a maior produtora de níquel Classe 1 da América Norte com a maior fabricante de carros elétricos do mundo.

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A mineradora já havia anunciado anteriormente uma estratégia de aumentar sua produção para esse nicho de mercado, hoje restrita a 5%, para uma faixa entre 30% e 40%. Ao site Seu Dinheiro, a vice-presidente executiva da divisão de metais básicos da Vale, Deshnee Naidoo, afirmou que o negócio reflete também “que somos o fornecedor preferencial para produtos de níquel de baixa emissão de carbono e alta pureza”.

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte:  Shutterstock 

Por que a Tesla quer comprar o níquel da Vale?

Um dos motivos que atraiu o interesse da companhia de Elon Musk pode ter sido a qualidade do níquel entregue pela Vale, extraído do Canadá, e considerado como tendo um dos menores níveis de emissão de carbono do mundo. Com isso, o componente torna-se uma peça essencial no ambicioso plano da Tesla de aumentar sua produção de veículos em 50% ainda neste ano.

A solução natural, que seria a China, detentora de 60% das minas de níquel existentes no planeta, tem se tornado inviável. A crise na cadeia de suprimentos, principalmente a escassez de semicondutores, torna proibitivo o preço de matérias-primas do país asiático, como o próprio níquel e o alumínio. A situação se agravou após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro.

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