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The BRIEF

O futuro está nos serviços

Aprimorar ou criar algo totalmente novo realmente confere às empresas uma posição de destaque no mercado, e o setor de serviço será a base da economia do futuro

Avatar do(a) autor(a): Vittorio Danesi

schedule05/05/2022, às 17:00

O futuro está nos serviçosFonte: Shutterstock

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Recentemente, inovação tem sido o "mantra" de qualquer empresário ou executivo que busca o sucesso do negócio. Aprimorar ou criar algo realmente confere às empresas uma posição de destaque no mercado.

Porém, pouco falamos sobre mudar a nossa forma de pensar, nossos hábitos e nossas crenças, muitas vezes ultrapassadas. Digo isso, pois alguns produtos surgiram há muito tempo, já foram testados diversas vezes no mercado, mas, não raro, são vítimas de resistência corporativa.

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São vários os exemplos. Hoje, vou focar em uma tendência que vem de anos e que, com muito esforço, agora tem chegado mais forte ao ambiente corporativo: o “usar” em vez de “ter”.  Recentemente, duas empresas muito inovadoras e antenadas anunciaram serviços de aluguel: Apple e Magazine Luiza.

Empresas diferentes, mercados distintos, origem mais distinta ainda, mas com algo em comum: olhar atento às mudanças de mercado.

A Apple anunciou recentemente que vai passar a alugar seus equipamentos. O consumidor paga uma mensalidade e poderá usufruir da troca de celulares e de outros itens da marca.

Já a Magazine Luiza, por meio do serviço “VaiVolta”,  anunciou que o consumidor agora pode alugar todos os produtos vendidos na loja. O projeto está sendo testado em parceria com a Housi, plataforma de moradia por assinatura, ou seja, o morador assina o imóvel e aluga tanto os móveis quanto os eletrodomésticos! 

Essas iniciativas demonstram o que muda quando a empresa coloca o foco nas necessidades dos seus clientes. Ambas perceberam que, ao oferecer os produtos via aluguel, livraria o cliente de atividades e preocupações que não são prioridades para eles. Descobrir e resolver o problema do cliente de um jeito novo é uma baita inovação!

Setor de Seviços

Porém, acredito que, assim como ocorreu com a Uber ou o AirBnB, haverá inicialmente muita resistência dos consumidores  ao modelo. Estou convencido de que é mais difícil mudar o hábito ou a cultura das pessoas e das empresas do que inovar.

E você, empreendedor e executivo?  Já oferece algum serviço inovador para seus clientes? Contratar um serviço é muito melhor para o usuário do que adquirir produtos.  Eu me convenci disso há muito tempo, quando iniciei praticamente sozinho o mercado do outsourcing no Brasil. Aliás, já é sabido que o serviço será a base da economia do futuro.

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Vittorio Danesi, diretor-executivo (CEO) da Simpress.