Motoristas preferem ser autônomos, diz pesquisa da Uber

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Nesta quarta-feira (15), a Uber anunciou os resultados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, afirmando que motoristas e entregadores de aplicativos preferem ser profissionais independentes, contudo, desejam mais proteção. A pesquisa foi realizada entre os trabalhadores brasileiros da companhia.

Segundo os dados, 87% dos entrevistados afirmam que o horário flexível de trabalho é um dos maiores atrativos em trabalhar com aplicativos — 2 a cada 3 preferem trabalhos autônomos do que empregos registrados.

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Uber quer contribuir com trabalhadores

Em uma publicação no jornal O Globo, a Uber revelou ser à favor das adequações na legislação para melhorar as regras da previdência e disse que está disposta a pagar parte da contribuição dos motoristas e entregadores.

O projeto MEI digital para entregadores não foi para frenteO projeto MEI digital para entregadores não foi para frenteFonte:  Shutterstock 

“Como parte do ecossistema, as plataformas podem desempenhar um papel importante. De um lado, disponibilizando a tecnologia para facilitar a inscrição e as contribuições desses trabalhadores e, de outro, pagando elas mesmas uma contribuição à Previdência, para complementar e reduzir o valor desembolsado pelos trabalhadores”, disse o diretor de políticas públicas da Uber, Ricardo Leite Ribeiro.

Conforme revelado pelo Datafolha, normalmente, os motoristas e entregadores usam, em média, mais de 2 aplicativos diferentes. Contudo, a dinâmica da Previdência precisa mudar para esses trabalhadores, já que eles trabalham num sistema que até o MEI não é uma opção interessante.

Cerca de 54% dos participantes da pesquisa revelaram não contribuir para a Previdência, mas 77% concordam que deveriam contribuir — enquanto isso, 42% diz que não contribui por conta do custo alto. Em relação ao custo, 54% prefere um valor proporcional aos ganhos, ao invés de um valor fixo.

Confira alguns dos destaques da pesquisa realizada pelo Datafolha:

  • 46% dos entrevistados concluíram ensino superior
  • 1 em cada 3 entrevistados trabalham com aplicativos menos dias do que em um trabalho tradicional (5 a 6 dias por semana)
  • 49% afirmam possuir outra fonte de renda além dos aplicativos;
  • 9 em cada 10 afirmam que continuarão trabalhando com aplicativos após a pandemia
  • 2 em cada 3 entrevistados rejeitam o vínculo empregatício e preferem ser classificados como profissional que trabalha por conta própria
  • 81% dos entrevistados concorda que "repor a renda perdida na pandemia" é um motivo importante para trabalhar com aplicativos
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