Nesta quarta-feira (9), o presidente americano Joe Biden assinou uma ordem executiva revogando o banimento do TikTok e do WeChat. Ambos os aplicativos foram bloqueados no ano passado durante o governo Trump.
Porém, a administração atual fará uma investigação sobre a suposta ligação dos apps com o governo ou órgãos militares chineses. O objetivo é analisar se as companhias realmente representam um risco à privacidade de dados e à segurança nacional.
TikTok e WeChat estavam banidos nos EUA desde setembro de 2020.
O pedido substitui uma série de restrições aplicadas pelo ex-presidente norte americano Donald Trump. Além de remover o TikTok e WeChat das lojas de apps nos Estados Unidos, as medidas impediam as companhias de operar no país.
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Os efeitos mais extremos desses bloqueios foram evitados por contestações judiciais que seguem em andamento. Contudo, o documento assinado por Biden revoga imediatamente todas as ordens do líder antecessor.
Por outro lado, o pedido não interrompe as ações do Comitê de Investimento Estrangeiro nos EUA. Durante a administração de Trump, o órgão definiu prazos para apps como o TikTok se desvincularem de suas proprietárias chinesas — neste caso, a ByteDance.
O TikTok recorreu à justiça contra o decreto de Trump.
Desafios em prol da segurança
"O governo americano está empenhado em promover uma internet aberta, confiável e segura; em proteger os direitos humanos online e offline e em apoiar uma economia digital global", disse um alto funcionário da Casa Branca nesta quarta-feira.
Para o representante, o maior desafio é a falta de compromisso de outros países — incluindo a China. Essas nações estariam trabalhando para alavancar suas tecnologias, e a coleta de dados representa riscos de segurança nacional inaceitáveis, segundo os norte americanos.
Na semana passada, Biden assinou um pedido separado que amplia a ordem de Trump contra investimentos norte americanos em empresas chinesas com supostas ligações com os militares. A ordem proíbe a aplicação de capital em cerca de 60 companhias.
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