China ultrapassa EUA em patentes de Inteligência Artificial

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Imagem: University pf Pennsylvania/Reprodução

Em agosto, o governo americano anunciou a liberação de US$ 1 bilhão em financiamentos para garantir "que os EUA continuem a liderar o mundo em inteligência artificial e computação quântica", segundo o diretor de tecnologia dos EUA, Michael Kratsios. Parece que o dinheiro chegou tarde demais: pela primeira vez, a China ultrapassou os EUA em número de patentes de IA, com mais de 110 mil pedidos registados no ano passado.

A notícia foi dada pelo vice-chefe da Academia Chinesa de Estudos do Ciberespaço, Li Yuxiao em entrevista coletiva no último dia 23, durante o 7ª Conferência Mundial da Internet (WIC). “A China está fortalecendo sua independência em tecnologia da informação na internet”, disse ele, sem citar quantas patentes de IA foram registradas pelos EUA.

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Durante o evento, foram apresentados dois estudos sobre os esforços chineses no desenvolvimento de economia digital interna. O país já declarou que espera se tornar líder mundial em inteligência artificial até 2030 e, para isso, está direcionando financiamento e pessoal para reforçar e alavancar sua posição como maior mercado de IA. Hoje, ela ocupa o segundo lugar, mesmo em meio à guerra comercial e tecnológica entre Beijing e Washington.

Vigilância em primeiro

Segundo dados da empresa de pesquisa iiMedia, em 2019, vigilância foi o setor que mais usou IAl na China (53,8%), seguida por finanças (15,8%), marketing ( 11,6%) e transporte ( 4,2%). A economia digital, como um todo, rendeu ao país US$ 5,4 trilhões – 36,2% do produto interno bruto.

O financiamento anunciado de US$ 1 bilhão em pesquisa anunciado pelo governo americano é um dos últimos movimentos para enfrentar o crescimento do país asiático no cenário tecnológico.

Câmeras de vigilância em uma rua de Beijing.Câmeras de vigilância em uma rua de Beijing.Fonte:  Reuters/Thomas Peter/Reprodução 

O aumento de pedidos de patentes de IA para implantação comercial em atividades de vigilância provocou a inclusão de gigantes como Huawei e ZTE na lista de empresas impedidas de negociar com parceiros americanos, o que restringiu seu acesso a componentes como semicondutores e software.

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