Nintendo Switch ultrapassa SNES em número de unidades vendidas
O modelo lançado em 2017 é agora o terceiro console mais vendido da história da companhia japonesa

30/01/2020, às 11:04
A Nintendo anunciou, nesta quinta-feira (30), que o Switch chegou à marca de 52,48 milhões de unidades vendidas em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2017, número que o coloca à frente do clássico Super Nintendo Entertainment System (SNES), lançado em 1990 e que tem 49,1 milhões de consoles comercializados.
O montante histórico foi alcançado graças às vendas do portátil no último trimestre de 2019, quando 10,81 milhões de unidades saíram das lojas, um aumento de 14,87% em relação ao mesmo período de 2018 (9,41 milhões de consoles). O lançamento do Nintendo Switch Lite, mais barato e compacto, pode ter contribuído.
Com estes números, o Nintendo Switch se torna o terceiro videogame mais vendido da marca japonesa, ficando atrás do Nintendo Entertainment System (NES), lançado em 1983 e que acumula 61,91 milhões de consoles vendidos, e do Wii, que estreou em 2006 e soma 101,63 milhões de unidades comercializadas.

Em relação ao ranking dos videogames mais vendidos da história, o Switch ainda está longe das primeiras posições, apesar dos bons resultados apresentados nos últimos meses. O líder geral é o PlayStation 2, da Sony, que vendeu 155 milhões de consoles.
Bons números no mercado mobile
Além do sucesso de vendas do Nintendo Switch, a marca japonesa também tem tido um bom desempenho no segmento de jogos para celular, área que a empresa resistiu em investir durante muito tempo.
De acordo com o Ubergizmo, a companhia faturou, até o momento, cerca de US$ 1 bilhão com games para Android e iOS, com destaque para o jogo Fire Emblem Heroes, responsável pela maior parte desta quantia faturada.
Os games Animal Crossing: Pocket Camp e Draglia Lost fecham o pódio, deixando para trás os jogos do Mario, principal franquia da Nintendo, que não ofereceram grandes ganhos se comparados aos três primeiros da lista.

Especialista em Redator
Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.