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Apple revela ganhos recordes e CEO fala sobre coronavírus e estoques

Após revelar lucro de US$ 22,2 bilhões no primeiro trimestre do ano fiscal de 2020, Tim Cook detalhou alguns pontos da estratégia da empresa

Avatar do(a) autor(a): Nilton Cesar Monastier Kleina

schedule29/01/2020, às 08:30

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A Apple divulgou nesta terça-feira (28) um relatório com o desempenho financeiro da empresa no primeiro trimestre do ano fiscal de 2020 — que, na verdade, terminou no final de dezembro do ano passado.

As notícias são bastante positivas para a companhia: em termos de rendimento e lucro, esse foi o melhor trimestre da história da Apple. De acordo com a empresa, isso foi possível pela alta demanda dos novos iPhones e o melhor desempenho de todos os tempos da divisão de Serviços e Wearables.

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Em números, a empresa apresentou rendimentos de US$ 91,82 bilhões, com um lucro recorde de US$ 22,24 bilhões. A diluição desse valor nas ações — ou seja, a valorização que chega ao bolso dos investidores — também foi recorde, com uma valorização de US$ 4,99 por unidade. O período das festas de fim de ano foi o mais ativo e fez com que a base de dispositivos da marca chegue a 1,5 bilhão de consumidores.

O poder das divisões

A Apple não divulga mais os números exatos de vendas dos dispositivos, mas garante que esse trimestre foi positivo inclusive para os smartphones, setor que gerava certa preocupação para a marca e apresentou oscilações.

Entretanto, o grande destaque foi mesmo o de wearables: tanto os AirPods quanto o Apple Watch fizeram as vendas da área subir 37% em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a novidade do relatório é o setor "Serviços", que soma Apple Arcade e Apple TV+.

Em entrevista à Reuters, o CEO da Apple, Tim Cook, comentou inclusive que a marca apresenta dificuldades para suprir a demanda nesses dois segmentos. Ele reconhece que, em alguns casos, o problema de falta de estoque foi inevitável. Por outro lado, as divisões de iPad e Mac apresentaram leves quedas.

Futuro e coronavírus

Ainda à Reuters, Cook comentou a situação do espalhamento do coronavírus ao redor do mundo e como isso afeta os trabalhos da empresa, que tem várias instalações na China. "Nós limitados as viagens a trabalho para locais de situação crítica na última semana. A situação é emergente e ainda estamos reunindo vários pontos de dados e monitorando tudo bem de perto", explica.

A Apple possui fornecedores na região de Wuhan, a área mais afetada e onde a disseminação teria começado. Porém, com as fábricas locais fechadas, vai recorrer a alternativas para a produção não diminuir.

Segundo a empresa, o próximo relatório financeiro, que será divulgado no final de março, também vai superar as expectativas do mercado. Entretanto, o CEO é direto: como a situação do vírus é imprevisível, isso pode afetar os lucros da empresa nos próximos meses. Algumas lojas no país até já fecharam por precaução ou bela baixa quantidade de pessoas nas ruas.

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