Google: mais de 2 mil funcionários ajudam na inclusão social

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Durante sua conferência na CES 2020, na última quinta-feira (09), a Google disse que mantém mais de duas mil pessoas em seu quadro de funcionários, aptas a ajudar no desenvolvimento de produtos que promovam a diversidade e a inclusão social. O objetivo é impedir a criação de produtos tendenciosos, cujo funcionamento exclui pessoas com base na etnia, idade e outras características humanas.

A companhia acredita que ter milhares de pessoas espalhadas em diferentes times de desenvolvimento de produtos e serviços diferentes, avaliando e fornecendo retorno sobre eles, é melhor do que manter uma única equipe específica com esta responsabilidade, o que poderia sobrecarregá-la e minimizar sua eficiência.

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Fonte: CNET/James Martin/Reprodução

No blog da empresa, Anne Jean-Baptiste, chefe de inclusão de produtos, escreveu: “Nós nos fazemos perguntas como: todas as raças estão representadas neste produto? Faz sentido para pessoas que moram em lugares diferentes ao redor do mundo? É útil para pessoas de todas as idades?".

Google ainda decepciona nessa questão

Os críticos da companhia dizem que não ter uma equipe específica para tratar de diversidade e inclusão, diminui sua responsabilidade de se atingir objetivos neste quesito.

Ross LaJeunesse, ex-chefe de relações internacionais da Google, disse que foi demitido por lutar pela implementação de um programa formal de direitos humanos na empresa. Ele diz que a adoção formal de um programa desse tipo mantém a empresa comprometida publicamente a seguir certos princípios, e também poderia permitir que as equipes de produtos e engenharia buscassem análises de direitos humanos para seus projetos. No momento, LaJeunesse está concorrendo ao Senado como democrata no Meine.

Recentemente, a Google enfrentou protestos de seus funcionários, por causa de um contrato com o Departamento de Defesa, além do trabalho da companhia na China e o tratamento dado ao pessoal contratado.

O grupo de inclusão de produtos foi criado depois que o engenheiro Peter Sherman percebeu que o software de reconhecimento facial dos celulares Pixel tinha problema para detectar rostos de pessoas que têm pele mais escura.

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Fontes

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