Alphabet pode comprar a Fitbit para abocanhar mercado fitness

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Segundo a Reuters, a Alphabet estaria em processo de compra da Fitbit, companhia norte-americana de vestíveis e monitores de desempenho. A informação foi confirmada por uma fonte anônima à agência britânica de notícias, a qual ainda teria revelado certa inciativa por parte da proprietária do conglomerado Google.

Contudo, o valor ofertado não foi indicado, e não haveria certeza se a aquisição será concluída. Desde os rumores, as ações da Fitbit subiram 27% nas bolsas de valores, o que se refere à capitalização de US$ 1,4 bilhão.

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Concorrência no mercado

Versa Lite tem design semelhante ao do Apple Watch. (Fonte: Fitbit/Divulgação)

A suposta venda pode ser aceita devido à concorrência do Apple Watch e avanço de fabricantes chinesas no segmento fitness/esportivo, como Xiaomi, Huawei e Lenovo. Inclusive, com o objetivo de ampliar a competitividade, a Fitbit lançou em 2019 o Versa Lite, uma versão de relógio inteligente mais barata e com design similar ao modelo da companhia de Cupertino.

Até o momento, a negociação deve ser vista apenas como rumor, pois não houve pronunciamento oficial das companhias envolvidas.

O que a Alphabet ganharia?

Fitbit possui vários modelos de smartwatches e smartbands. (Fonte: Fitbit/Divulgação)

Com 12 anos de mercado, a Fitbit iniciou suas atividades no setor de roupas de ginástica e mais tarde passou a atuar com vestíveis. Mesmo com o domínio da Apple nos EUA, a empresa reúne uma base considerável de usuários, em especial de esportistas e competidores amadores.

Assim, a partir da aquisição, a Alphabet teria acesso a um conjunto relevante de dados de saúde e desempenho. Ademais, esse volume poderia ser avaliado por algoritmos internos e transformado em informação para tecnologias próprias da Google Health — divisão da companhia criada em 2018 para pesquisa e desenvolvimento de produtos internos, como é o caso do app Google Fit.

A compra também poderia beneficiar a efetividade da Google no mercado de vestíveis, afinal ela já tem um sistema operacional próprio, o Wear OS, e é dona de outra startup de smartwatches, a Fossil. Isso sem considerar os rumores de que a gigante planeja lançar um suposto Pixel Watch.

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