Apple despenca na preferência dos chineses por conta da Huawei

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O caso de amor entre a Apple e os consumidores chineses parece estar chegando ao fim, e esta não é uma previsão: é a realidade contatada pela consultoria de marcas Prophet, que divulgou o ranking das 50 principais marcas do mercado chinês.  A Apple, que ocupava a 11ª posição em 2018, despencou para o 24ª lugar.

A queda se torna mais significativa quando se observa que a Huawei ganhou duas posições (de quatro para segundo lugar), tornando-se uma das sete empresas chinesas a ocupar o top 10 da lista. Segundo analistas, a reputação da Apple está afundando entre os consumidores chineses por conta da guerra comercial dos EUA contra a China em geral e a Huawei em particular.

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Já em 2016, a Apple esperava uma queda nas vendas de seu recém-lançado iPhone 7. (Fonte: Getty Images/Zhang Peng)

A consultoria de marcas Prophet perguntou a 13.500 consumidores chineses quais marcas eram indispensáveis à vida dos entrevistados. A resposta mostrou que a fidelidade à Apple é agora da Huawei, hoje na lista negra do Departamento de Comércio americano.

Alguns especialistas acreditam que essa onda de nacionalismo veio para ficar. "É uma mudança de longo prazo. A maioria dos chineses acredita que seu país não precisa dos EUA para nada", disse a sócia-gerente da Arbor Ventures Melissa Guzy, à Business Insider.

A famosa crise dos sete anos chegou

Em 2012, a edição internacional da revista Times traçava o perfil da intensa dependência que a Apple tinha com o mercado chinês. (Fonte: Times Magazine/Reprodução)

Nacionalismo exarcebado é apenas a cereja no sundae derretido que a Apple encara há tempos. Além de a  economia chinesa estar em declínio após décadas de expansão, a Apple fabrica, monta e vende seus dispositivos neste que é seu maior mercado consumidor, há 20 anos. A "Grande China" (incluindo Hong Kong e Taiwan) representou em 2018 20% de suas vendas, uma participação maior que o Japão e o resto da região Ásia-Pacífico juntos.

"A China é o coração e os pulmões da história de crescimento da Apple, mas um consumidor chinês não vai gastar a metade de seu salário em um iPhone”, acredita o analista financeiro da corretora Wedbush Securities Dan Ives.

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