O presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou através (de seus devaneios) pelo Twitter nesta semana a imposição de uma nova tarifa de 10% sobre o equivalente a US$ 300 bilhões de importações chinesas que chegaram ao país – e essa é uma péssima notícia para a Apple. Isso porque, segundo cálculos conduzidos por analistas financeiros da Analysts Wedbush, caso a fabricante decida manter os valores dos iPhones nos EUA e absorver o prejuízo, o lucro por ação pode cair em até 4%.
No entanto, se o custo extra for repassado aos consumidores, as vendas podem sofrer uma queda estimada entre 6 milhões e 8 milhões de unidades no país no próximo ano – e evidentemente o valor dos produtos também sofrerá elevação no mundo todo, resultando em reduções nas vendas globais.
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De acordo com as projeções, independentemente da decisão tomada pela Apple, a imposição da taxa extra representa perda de dinheiro para a companhia. Aliás, só o anúncio já gerou uma queda de 2% nas ações da empresa na bolsa de valores norte-americana.
É claro que a guerra comercial travada entre os EUA e a China afeta muitas outras companhias – e tem impacto internacional –, mas a Apple vem sendo bastante prejudicada e inclusive já transferiu a produção do Mac Pro para terras chinesas.
Entretanto, se as tensões continuarem, existem rumores de que a companhia pode também levar parte da fabricação do iPhone para a China nos próximos anos – os mais pessimistas apostam que 15% a 30% das atividades podem ser transferidas para lá, enquanto os mais otimistas estimam em 5% a 7% –, o que também representaria perdas para o Governo dos EUA.
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