Sony reduz a produção da linha Xperia para 2018 visando à conexão 5G

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Parece que as coisas na linha de smartphones da Sony não andam muito bem e, devido a isso, será necessária uma nova redução na produção para que seja possível ter algum lucro — essa não é a primeira vez que a marca japonesa diminui a produção. Para ficar mais fácil visualizar, vamos colocar em números.

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No ano passado, a Sony vendeu o equivalente a 13,5 milhões de unidades da linha Xperia, o que pode parecer um número muito bom, mas a previsão era de que 500 mil unidades a mais fossem vendidas  se colocarmos na ponta do lápis todo o custo de produção, pode ter certeza que o buraco ficou bem grande. Em comparação com outros anos, esse foi o pior número desde sempre, e a tendência é continuar piorando.

Mas parece que nem tudo está perdido. O diretor financeiro da Sony, Hiroki Totoki, soltou uma nota em que dá um grande destaque para a  conexão 5G para a empresa e como o mercado de smartphones pode ajudar no seu desenvolvimento:

"A tecnologia sem fio 5G no contexto de nossa estratégia para o negócio de smartphones daqui para frente é de extrema importância. Permitirá comunicação de alta velocidade, baixa latência e conectividade simultânea, e esperamos que seja comercializada em um futuro próximo. É uma tecnologia que vemos com um imenso potencial, já que ela pode conectar todos os dispositivos portáteis à nuvem. Para utilizar plenamente essa tecnologia de ponta, precisamos manter internamente nossa capacidade fundamental de pesquisa e a capacidade de criar aplicativos relacionados. Ao continuar a trabalhar no 5G em nossos negócios de smartphones, pretendemos desenvolver a tecnologia 5G como uma competência que pode ser usada em todo o Grupo Sony."

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Para o ano de 2018, foi reduzida a expectativa de venda para 10 milhões de unidades e com promessas de novos modelos; porém, deixou-se a entender que as linhas de entrada e intermediárias podem ser tiradas do mercado. Com o objetivo de se dedicar ao 5G, isso faz sentido, já que esse tipo de conexão só deve funcionar, pelo menos inicialmente, em dispositivos premium — além, é claro, dos ganhos com licenciamento para outras empresas.

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